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Programa de Ensino Integral exclui estudantes que precisam trabalhar

“Se a escola de tempo integral é tão boa, por que a recusa da Secretaria da Educação em debater o assunto de forma transparente?”, questionou o professor Aldo Santos

Programa de Ensino Integral exclui estudantes que precisam trabalhar

Duarte Moreira
Publicado em 16/09/2019, às 12h50

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“Se a escola de tempo integral é tão boa, por que a recusa da Secretaria da Educação em debater o assunto de forma transparente?”

Com esse questionamento, o professor Aldo Santos sintetizou a posição de resistência de educadores, pais e estudantes ao modelo Programa de Ensino Integral (PEI), em audiência pública na Alesp, em 5/9.

Todos os participantes do evento, organizado por Carlos Giannazi, concordaram que a oferta do ensino em tempo integral seria um avanço, desde que as escolas realmente apresentassem a estrutura necessária e que fosse garantido o acesso a todos, o que não é o caso. Conforme explicou o professor da USP Eduardo Girotto, que realizou uma pesquisa sobre as 417 PEIs implantadas desde 2012, a melhor classificação dessas escolas no Idesp é produzida artificialmente, à custa da exclusão dos alunos com perfil socioeconômico mais vulnerável, que têm de conciliar trabalho e estudo.

Além disso, nessas unidades houve redução de 84% nas matrículas do período noturno e 75% nas turmas de EJA. Fernando Cássio, especialista em políticas públicas de educação, chamou a atenção para a situação dos alunos excluídos quando uma PEI é implantada: cerca de três quartos dos discentes são realocados em outras unidades, cujas classes ficam ainda mais superlotadas.

Desburocratização do setor químico

O coordenador da Frente Parlamentar em Apoio à Indústria Química da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Thiago Auricchio participou, na quarta-feira (4/8), em Brasília, do café da manhã promovido pela Frente Parlamentar da Química para debater ações no setor. “Como gestor público cabe a nós reduzir a burocracia que impede o crescimento de um dos setores mais importantes da nossa economia que é a Indústria Química. Precisamos debater alternativas para área e buscar soluções para a retomada da competividade do setor e consequentemente da geração de emprego e renda. Vamos levar essa troca de informações, ideias e projetos para nossa Frente em São Paulo e trabalhar pelo fortalecimento da química no Estado”, explica Thiago Auricchio. A iniciativa promovida pela Frente.

Parlamentar da Química, que é presidida pelo deputado federal Alex Manente, discutiu pleitos da campanha “Desburocratize a Química” da Associação Brasileira de Indústrias Químicas (Abiquim), da importância da retomada de investimentos e da geração de renda no Brasil. “A Indústria Química tem grande relevância no cenário econômico nacional e mundial e como gestores públicos nossa obrigação é contribuir para que essa área se fortaleça cada vez mais. O Brasil passa por um grave momento de recessão e o crescimento do setor vai refletir em um futuro mais próspero a todos nós”, pontuou o deputado.

Fontes: Diário Oficial e Duarte Moreira

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