Aprovação abre caminho para que o Brasil se junte a outras 33 economias. Brasil não fazia parte do acordo mesmo sendo um dos maiores produtores mundiais de aeronaves
Pedro Miranda Publicado em 17/11/2023, às 19h14 - Atualizado às 19h39
Nesta sexta-feira (17), o Brasil formalizou sua entrada em um seleto grupo de nações que compõem os principais produtores de aeronaves do mundo. A adesão ao Acordo sobre Comércio de Aeronaves Civis (TCA) - sigla em inglês, foi aprovada durante uma reunião em Genebra, na Suíça, solidificando a participação do Brasil em discussões e decisões estratégicas nesse setor internacionalmente crucial.
O TCA, vinculado à Organização Mundial do Comércio (OMC), foi estabelecido em 1980 para eliminar tarifas de importação para aeronaves civis, turbinas, partes e componentes de aeronaves, simuladores de voo, serviços de manutenção e reparos, entre outros produtos relacionados à indústria aeroespacial.
A participação no acordo implica um compromisso formal dos países em manter suas tarifas zeradas, promovendo melhores condições de acesso aos insumos e cadeias de comércio da aviação civil.
A entrada do Brasil no TCA marca um marco significativo, pois o país, mesmo sendo um dos principais produtores mundiais de aeronaves, não fazia parte desse acordo internacional até então.
A aprovação do pedido de adesão em Genebra abre caminho para que o Brasil se junte a outras 33 economias que já integram o grupo, incluindo Canadá, União Europeia e Estados Unidos. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância da adesão brasileira ao TCA.
"A indústria aeronáutica brasileira é uma das mais avançadas do mundo, e já estava mais do que na hora de fazermos parte deste importante mecanismo, influenciando o debate internacional sobre os rumos do setor", afirmou Alckmin.
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