Após três meses de deflação, nos meses de julho, agosto e setembro, a inflação voltou a subir no Brasil em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Mylena Lira Publicado em 10/11/2022, às 15h18
Após três meses de deflação, nos meses de julho, agosto e setembro, a inflação voltou a subir no Brasil em outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cresceu 0,59% no mês passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (10).
Com isso, a inflação acumula alta de 6,47% nos últimos 12 meses. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que também subiu 0,47% em outubro, soma alta de 6,46% em 12 meses. O IPCA impacta o bolso das famílias que ganham de um a 40 salários mínimos e o INPC, as famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos. Atualmente, o piso básico nacional é de R$ 1.212,00.
A pesquisa foi realizada pelo IBGE nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
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Segundo o IBGE, os grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 0,72%, e Transportes, que ficaram 0,58% mais caros no período analisado, foram os principais responsáveis pela elevação do IPCA. Entre os alimentos, a alta foi puxada pela alimentação no domicílio.
Comer em casa ficou 0,80% mais caro, com forte influência do aumento do preço da batata-inglesa (23,36%) e do tomate (17,63%). O IBGE também registrou preço mais elevado na cebola (9,31%) e nas frutas (3,56%). Entre os combustíveis, o etanol registrou alta de 1,34%.
Também houve alta nos grupos de Vestuário, com 1,22%, e Saúde e Cuidados Pessoais, com 1,16%. Já os itens e subitens com os maiores impactos individuais no IPCA do mês de outubro foram passagem aérea, que teve aumento de 27,38%, higiene pessoal (2,28%) e plano de saúde (1,43%).
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O grupo Vestuário segue com tendência de alta desde a retomada das atividades após o isolamento social imposto pela pandemia da covid-19, com elevação nos preços das roupas masculinas (1,70%) e femininas (1,19%). De acordo com o IBGE, o grupo acumula a maior variação em 12 meses, com 18,48%.
Em contrapartida, alguns produtos ficaram mais baratos. Entre eles:
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