Segundo Índice Global de Inovação (IGI) divulgado hoje (27) o Brasil voltou a ocupar depois de 12 anos o top 50 dos países mais inovadores do mundo
Jean Albuquerque Publicado em 27/09/2023, às 11h25
O Brasil voltou a ocupar, após 12 anos, o top 50 dos países mais inovadores do mundo, é o que aponta o Índice Global de Inovação (IGI). O país ganhou cinco posições e ficou em 49º lugar entre 132 países em comparação ao ranking de 2022.
Quando comparado aos países da América Latina, o Brasil passou a ocupar a primeira posição, chegando a superar o Chile, que ocupava o topo do ranking no ano passado.
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em colaboração com o Instituto Portulans e o apoio de parceiros internacionais, incluindo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) no Brasil, divulgou hoje em Genebra os dados mais recentes do Índice Global de Inovação (IGI).
Essa pesquisa foi lançada simultaneamente durante a abertura do 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, organizado pela CNI e pelo Sebrae, no São Paulo Expo, em São Paulo.
Embora o Brasil tenha melhorado sua posição no IGI pelo terceiro ano consecutivo, seu desempenho ainda não está à altura do potencial do país, atualmente classificado como a 10ª maior economia do mundo. Vale destacar que a melhor classificação do Brasil no IGI foi alcançada em 2011, quando ocupou a 47ª posição.
Os dez países líderes no índice incluem a Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. Essa classificação anual existe desde 2007.
Entre os países do BRICS, o Brasil está na terceira posição, à frente da Rússia (51º lugar) e da África do Sul (59º). A China ocupa a 12ª posição, enquanto a Índia está em 40º lugar.
O Brasil liderou a inovação na América Latina e Caribe, superando o Chile e o México, de acordo com o Índice Global de Inovação (IGI). O país ganhou cinco posições no ranking, destacando-se em serviços governamentais online, participação eletrônica e unicórnios (startups avaliadas em US$ 1 bilhão).
O IGI avalia insumos e resultados de inovação, e o Brasil tem se destacado na categoria de resultados nos últimos anos, desde 2007.
O Índice Global de Inovação (IGI) é elaborado por meio de um cálculo que divide os indicadores em duas categorias distintas: "insumos de inovação" e "resultados de inovação" (outputs), sendo que cada indicador possui um peso específico.
Os insumos representam as condições e elementos disponíveis para sustentar atividades de inovação, abrangendo aspectos como educação, ambiente de negócios e a disponibilidade de mão de obra especializada.
Por outro lado, a segunda categoria, a de resultados, avalia o desempenho dos países em termos de inovações provenientes da produção científica, englobando áreas como patentes, novos produtos, serviços e processos inovadores.
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Abaixo, confira os dez países mais inovadores e a posição do Brasil, de acordo com o Índice Global de Inovação (IGI).
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