Aposentados, pensionistas já podem consultar com o reajuste de valores o extrato de benefícios do INSS a partir desta terça-feira (23); Saiba mais
Jean Albuquerque Publicado em 23/01/2024, às 13h42
A partir desta terça-feira (23), aposentados, pensionistas e demais beneficiários já podem conferir o extrato de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com o reajuste referente ao aumento do salário mínimo e à correção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Para quem recebe até um salário mínimo, o reajuste foi de 6,97%, totalizando R$ 1.412,00. Os créditos para esses beneficiários começam a ser depositados no dia 25 de janeiro e terminam em 7 de fevereiro.
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Já os beneficiários que recebem acima do piso nacional, o reajuste foi de 3,71%, totalizando R$ 1.478,01. O pagamento para esses beneficiários será feito em 1º de fevereiro.
No caso dos segurados que recebem acima do piso e que começaram a receber o benefício em 2023, os valores serão reajustados proporcionalmente ao mês de concessão. O percentual varia de 0,55%, para quem passou a receber em dezembro, até o percentual total de 3,71%, para quem passou a ser beneficiário em janeiro de 2023.
Os valores do calendário de janeiro já podem ser consultados. Os canais para checar essas informações são do site ou do aplicativo MEU INSS, disponível para os sistemas (Android e iOS).
Para aqueles que não possuem acesso à internet, podem realizar a consulta ligando para a Central de Atendimento do INSS, no número 135, de segunda-feira a sábado, das 7h até às 22h, no horário de Brasília.
Com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o governo federal reajustou os benefícios do INSS acima do salário mínimo em 3,71%. O teto do INSS, que é o valor máximo que um beneficiário pode receber, passou de R$ 7.507,49 para R$ 7.786,01, começa a ser pago a partir do calendário de fevereiro.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o INPC de 2023, que mede a inflação para as famílias com renda de até cinco salários mínimos na última quinta-feira (11). O índice ficou em 10,16%, o maior desde 2015.
Esse reajuste é inferior ao aumento do salário mínimo, que foi de 6,97%. Isso significa que, em termos reais, as aposentadorias e pensões do INSS perderam poder de compra. A correção do INSS também impacta o valor da contribuição previdenciária dos trabalhadores com carteira assinada. O desconto é calculado sobre a remuneração do empregado, com limite no teto do INSS.
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