Facebook e Instagram começam a remover notícias sobre intervenção militar no Brasil

Bolsonaristas inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições ocuparam diversas rodovias pedindo a intervenção militar no país

Victor Meira   Publicado em 04/11/2022, às 17h28

Divulgação

Após a eleição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as redes sociais dos bolsonaristas mais extremos explodiram informações pedindo intervenção militar no Brasil. Inclusive, essa pauta foi majoritária durante as manifestações nas rodovias no início desta semana.

Com isso, a Meta, empresa controladora do Instagram e Facebook, está removendo estes conteúdos que pedem intervenção federal no país. A companhia cita que essa medida não é nova e faz parte de uma interpretação de políticas que já existem em suas redes sociais. 

+Uma semana depois de assumir o Twitter, Elon Musk demite metade dos funcionários

"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", disse um porta-voz da Meta em nota.

Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram, que pediam um golpe militar no país. 

+Conheça os políticos e economistas que podem fazer parte do Governo Federal e ministérios em 2023

O aplicativo de mensagens instantâneas, que permite até 200 mil participantes no grupo, foi um dos principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias pelo Brasil.

+++Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos

Sociedade Brasil