Bancos deixarão de oferecer DOC a partir desta segunda-feira (15) às 22h; PIX se consolida como principal meio de transferência bancárias no país
Jean Albuquerque Publicado em 15/01/2024, às 10h00
O DOC, um dos meios de transferência bancária mais tradicionais do Brasil, chega ao fim nesta segunda-feira (15), às 22h. A modalidade, criada em 1985, perdeu espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas.
A partir de agora, os bancos deixarão de oferecer o serviço de emissão e de agendamento do DOC, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. As transferências agendadas para o dia 29 de fevereiro, última data de funcionamento do sistema, serão processadas normalmente.
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O DOC permitia o repasse de recursos até as 22h, com a transação sendo quitada no dia útil seguinte à ordem. Caso fosse feito após esse horário, a transferência só era concluída dois dias úteis depois.
A TEC, outra modalidade de transferência bancária que será descontinuada, permite que empresas paguem benefícios a funcionários. Ela também perdeu espaço para o Pix, o qual é mais rápido, barato e eficiente. O fim do DOC e da TEC representa o fim de uma era nas transferências bancárias.
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O Pix, que já é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, consolida-se como a principal opção para transferências de valores entre pessoas físicas e jurídicas. O Pix oferece uma série de vantagens em relação ao Doc, como:
Em 2023, o Pix já era o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, com mais de 17,6 bilhões de operações realizadas no primeiro semestre do ano. O Doc, por sua vez, somou apenas 18,3 milhões de operações no mesmo período.O fim do Doc representa um marco na evolução dos meios de pagamento no Brasil. A desativação dessa modalidade demonstra que os brasileiros estão cada vez mais aderindo a alternativas mais modernas e convenientes.
O Documento de Ordem de Crédito (DOC), um dos meios de transferência bancária mais tradicionais do Brasil, está em vias de extinção. No primeiro semestre de 2023, o DOC representou apenas 0,05% do total de operações bancárias realizadas no país.
Em número de transações, o DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), da TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a modalidade preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de operações.
A Transferência Eletrônica Disponível (TED), que também permite a transferência de valores entre instituições diferentes, continuará em vigor. Criada em 2002, a TED permite o envio dos recursos até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia-hora para ser quitada.
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