Alto escalão do Banco Central será ocupado por Servidores Públicos indicados pelo governo Lula; nomes foram sugeridos por Haddad, diz site; Veja
Jean Albuquerque Publicado em 22/03/2023, às 17h16
O governo Lula (PT) escolheu Servidores Públicos para o alto escalão do Banco Central (BC), segundo relevou o jornal Folha de S. Paulo. Os nomes foram indicados pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad.
Rodolfo Fróes irá assumir a direção de Política Monetária do Banco Central e Rodrigo Monteiro para ser titular da área de Fiscalização da instituição, como informou fontes do governo e do mercado financeiro ouvidas pelo jornal.
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Do mercado financeiro, Fróes já trabalhou no Bank of América e também foi membro Banco Fator, que chegou a ser presidida pelo hoje secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo. Ele irá substituir Bruno Serra Fernandes, que teve mandato encerrado no dia 28 de fevereiro.
Monteiro é servidor de carreira do BC e irá substituir Paulo Souza, que também teve mancado encerrado em 28 de fevereiro. Ao jornal, Roberto Campos Neto, presidente do BC, falou em dezembro de 2022 que a diretoria de Fiscalização "tem uma parte dos diretores que são muito mais técnicos e ligados a áreas que precisam de ter uma continuidade de gestão maior".
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (21) que Lula já tinha definido os nomes que foram sugeridos pelo chefe da Fazenda, além de destacar que a indicação será realizada após a viagem do presidente à China, cujo período é de 25 de março e até 1º de abril.
Costa declarou em entrevista à GloboNews, que "Haddad levou os dois nomes, ele [Lula] conversou com os dois, aprovou e vai indicar os dois nomes ao Senado assim que retornar [da China]".
A indicação dos nomes para o comando do Banco Central cabe ao presidente da República, desde que entrou em vigor em 2021, a lei da autonomia da autoridade monetária. Lula ainda pode rever os escolhidos até o anúncio oficial.
Após a indicação, os candidatos irão passar por sabatina no Comitê de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Em seguida, os nomes serão levados ao plenário para que sejam aprovados.
*Com informações da Folha de S. Paulo
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