A greve nos aeroportos entrou hoje no segundo dia, após deixar um saldo de 113 voos atrasados e 19 cancelados nos principais aeroportos de São Paulo ontem
Mylena Lira Publicado em 20/12/2022, às 17h28
A greve nos aeroportos entrou no segundia dia, após deixar um saldo de 113 voos atrasados e 19 cancelados nos principais aeroportos de São Paulo. Além disso, a paralisação dos pilotos e comissários também envolve os aeroportos de Campinas (SP), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ); Porto Alegre (RS); Brasília (DF); e Fortaleza (CE).
Os profissionais cruzam os braços das 6h às 8h da manhã, período no qual os voos programados não decolam. Isso provoca um efeito cascata e prejudica o planejamento dos voos ao longo do dia, uma vez que as companhias aéreas têm de encaixar os clientes em novas aeronaves.
Segundo o diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Leonardo Souza, a adesão hoje foi maior. “Hoje foi um pouco maior a adesão do que ontem. O que a gente tem de notícia é que segue mais forte e o impacto nos voos hoje foi maior em nível nacional”, disse à Agência Brasil.
Além do reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), os aeronautas reivindicam aumento real de 5% nos salários e melhores condições de trabalho, incluindo o respeito das folgas programadas que, na avaliação da categoria, não estão sendo cumpridas.
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Tendo em vista os cancelamentos e atrasos ocasionados pela greve dos aeronautas, a Fundação Procon-SP ressalta quais são os direitos dos passageiros prejudicados pela paralisação. Segundo o órgão de defesa do consumidor, as companhias aéreas ou agências de viagem têm o dever de prestar toda assistência para minimizar os transtornos, ainda que não tenham dado causa.
Segundo o Procon, em caso de atraso ou cancelamento, o passageiro tem direito a:
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Todas estas possibilidades devem ser garantidas sem prejuízo do acesso gratuito à alimentação, utilização de meios de comunicação e transporte. O consumidor deve guardar o comprovante de eventuais gastos que teve em decorrência do atraso e/ou cancelamento, como chamadas telefônicas, refeições, hospedagem, entre outras.
O Procon-SP orienta ainda o consumidor a procurar o responsável pela aviação civil dentro do aeroporto ou o balcão de embarque da companhia para verificar as soluções oferecidas. Se não conseguir resolver diretamente com a empresa, deve procurar o órgão de defesa do consumidor de sua cidade.
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