Inflação: Argentina pode ultrapassar os 100% e Brasil tem números melhores que os dos EUA

A inflação dos EUA aumentou novamente no mês de setembro e Argentina divulga estudo preocupante sobre o aumento dos preços

Victor Meira   Publicado em 13/10/2022, às 12h20

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Nesta quinta-feira (13), o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), a inflação oficial dos americanos, que subiu 0,4% em setembro, acima da expectativa do mercado financeiro. 

Com isso, o resultado acumulado dos últimos 12 meses está em 8,2%. 

De acordo com o departamento, os aumentos nos índices de habitação, alimentação e assistência médica trouxeram as maiores contribuições para o índice geral. Essas altas foram parcialmente compensadas ​​por uma queda de 4,9% no índice de gasolina.

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Após um primeiro semestre preocupante, com a inflação atingindo a marca 12,13% no acumulado em 12 meses em abril, o Brasil está melhorando este indicador após apresentar deflação em três meses seguidos. Agora em setembro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi uma queda de 0,29%, com uma inflação anualizada de 7,17%

Portanto, a inflação brasileira está em uma situação mais confortável do que a norte-americana. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, avalia aumentar a taxa de juros novamente. Atualmente, os juros estão na faixa entre 3% e 3,25% ao ano.

Por outro lado, ainda que o Brasil tenha uma das maiores taxas de juros do mundo, em que a Selic está em 13,75% ao ano, a tendência é que o Banco Central (BC ou Bacen) inicie em breve o ciclo de baixas nos juros. 

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Se Brasil e Estados Unidos estão com uma inflação abaixo dos 10% em um ano, a Argentina vive uma das piores crises inflacionárias dos últimos anos. Um estudo do banco central argentino estima que a inflação deve chegar em 100,3%.

A inflação mensal de setembro deve atingir 6,7%, ligeiramente abaixo dos 7% registrados em agosto, segundo a mediana das estimativas. Para 2023, a expectativa é de que a inflação atingirá 90,5%, também acima da estimativa anterior de 84,1%.

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