De acordo com o FGV-Ibre, a inflação semanal apresentou queda na maioria dos componentes pesquisados, mesmo com o índice subindo na última parte de abril
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br Publicado em 02/05/2022, às 09h00
A inflação semanal, que é medida através do IPC-S (Índice de Preços no Consumidor - Semana), subiu 1,08% na quarta quadrissemana de abril. Com este resultado, o índice acumulado chega a 10,61% e ainda revela que o Brasil continua com uma inflação que incomoda o bolso do brasileiro. Apesar disso, o indicador mostra que a pressão inflacionária no país apresenta uma tendência de arrefecimento.
Os dados foram divulgados, na manhã desta segunda-feira (02), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).
Na pesquisa desta semana, cinco das oito classes de despesas estudadas apresentaram queda em suas taxas de inflação. Com isso, o componente que mais influenciou no arrefecimento nos preços foi a classe do grupo de Habitação, em que a taxa de variação passou de 0,61% na terceira quadrissemana de abril para um recuo de 0,69% na atual.
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Em Habitação, os economistas do FGV-Ibre destacam o comportamento dos gastos com eletricidade residencial, cujo preço apresentou uma queda de 6,78% nesta semana, ante a variação negativa de 2,08% na edição anterior do IPC-S.
Além da Habitação, a pesquisa mostra que houve decréscimo na taxa de variação nos seguintes grupos:
Nas classes citadas acima, os pesquisadores chamam a atenção para a redução nos preços nos seguintes itens: gasolina (5,45% para 3,19%), hortaliças e legumes (11,50% para 9,10%), serviço religioso e funerário (0,52% para 0,19%) e mensalidade para internet (-0,20% para -0,40%).
Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,86% para 2,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 1,14%) e Vestuário (1,11% para 1,26%) registraram crescimento na inflação semanal.
Os principais destaques para o avanços dos preços foram para passagem aérea (10,50% para 14,38%), medicamentos em geral (2,61% para 4,12%) e roupas femininas (0,99% para 1,42%).
*com informações do FGV-Ibre
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