A inflação sobre o aluguel de imóveis foi observada com mais força na cidade Belo Horizonte, em Minas Gerais
Victor Meira Publicado em 06/09/2022, às 11h31
O Brasil está observando um fenômeno de deflação nos últimos dois meses, puxado pela redução nos preços dos combustíveis. Entretanto, este movimento não está sendo repetido na taxa de inflação dos aluguéis residenciais, uma vez que o Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais) que subiu 1,05% em agosto.
No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra alta de 10,41%, bem acima dos 8,65% do mês passado.
Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (06), pelo FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).
O maior reajuste nos preços foi observado em Belo Horizonte, com alta de 3,10%, seguido de Porto Alegre, com 2,63%. Rio de Janeiro registrou aumento de 1,15% e em São Paulo os aluguéis ficaram 1,04% mais caros em agosto.
No acumulado em um ano, houve aceleração nas quatro cidades pesquisadas: São Paulo (de 8,99% para 10,53%), Rio de Janeiro (10,41% para 11,34%), Belo Horizonte (9,71% para 12,61%) e Porto Alegre (de 6,31% para 8,32%).
O Ivar mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, a partir do levantamento feito com base nos contratos de locação de quatro das principais capitais brasileiras.
*com informações do FGV-Ibre
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