Criação de novos ministérios foi uma das promessas de Lula; ampliação garante pastas das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas
Jean Albuquerque Publicado em 19/12/2022, às 16h07
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer 37 ministérios sem aumento real de cargos em comparação ao atual governo de Jair Bolsonaro (PL). A criação de novas pastas trata-se do cumprimento de promessas feitas ainda durante a campanha presidencial. O anúncio foi feito no último sábado (17) pelo futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Neste caso, as áreas-meio dos ministérios, aquelas que têm o maior número de cargos, serão unificadas. Sobre o assunto, Costa afirmou que a equipe de transição está finalizando os trabalhos para incluir os ministérios. “Nós estamos finalizando a estrutura com 37 ministérios, incluindo os ministérios que buscam garantir a transversalidade de ações de governo”, disse, em referência aos ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.
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O futuro ministro ainda destacou que a determinação do presidente eleito é de que os órgãos possam ser criados, mas sem que com isso possa haver aumento de cargos e a alteração no custo e volume dos gastos. Costa ainda destacou que o compartilhamento das áreas-meio, como jurídica, orçamento, recursos humanos, pode garantir pastas transversais com foco na proposição de políticas e articulação com órgãos executores, a exemplo da Educação.
Também sobre a questão, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, participou da entrevista coletiva, concedida em Brasília (DF). Ela destaca que a estrutura do governo está sendo adequada por meio de propostas dos grupos técnicos que compõem o Gabinete de Transição.
“Os grupos fizeram um trabalho muito bom durante a transição. Apresentaram propostas, mas algumas têm de ser adequadas para o tamanho que nós temos da estrutura e dos cargos que estão disponíveis. Então, isso foi conversado com o presidente”, afirmou Gleisi em coletiva.
Para comportar as novas mudanças, Costa explica que a nova estrutura será criada por meio de uma medida provisória, no caso dos cargos dos ministros, ao utilizar os cargos disponíveis nos ministérios, que serão redistribuídos.
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