Após cinco meses seguidos de queda no preço da gasolina influenciada pelas medidas do governo em fixar o percentual do ICMS, o combustível volta a subir
Jean Albuquerque Publicado em 28/11/2022, às 11h40
O preço do barril do petróleo tem caído em novembro, chegando a ser cotado por US$ 90, nível anterior ao observado no mês anterior. A queda tem como principal motor a desaceleração da economia e demandas mais fracas pela commodity. Mesmo com o recuo, o preço da gasolina sobe no Brasil. Continue no post para entender o motivo.
Após cinco meses seguidos de queda influenciada pelas medidas do governo que fixou o percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, a gasolina voltou a subir. A informação é do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15 (IPCA-15), também conhecido como a prévia da inflação, que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 24 de novembro.
De acordo com as informações divulgadas pelo IBGE, a alta média nos preços dos combustíveis foi de 2,04% neste mês. A gasolina, que caiu 5,92% em outubro, agora acumula alta de 1,67%, tendo o maior impacto no Índice Composto do mês 0,08%.
Enquanto isso, o etanol subiu 6,16% em novembro e o diesel subiu 0,12%, segundo o IBGE. Entre os pesquisados, o único combustível que apresentou queda foi a gasolina para motores, que caiu -0,98%. Apesar dos altos níveis, os preços dos combustíveis caíram 22,49% em 12 meses. A gasolina, por exemplo, caiu mais de 24% no período.
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Na semana passada, uma pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aponta que o preço dos combustíveis voltaram após cinco aumentos semanais seguidos.
A alta pode ser explicada pelos aumentos recentes do custo do etanol anidro, que faz parte de 27% da composição encontrada na mistura da gasolina vendida nos postos no país. Isso acontece mesmo com a Petrobras não aumentando o preço do combustível nas distribuidoras há mais de 80 dias.
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