Três lotes falsificados do Ozempic foram identificados recentemente em diversas regiões. SGVM vem registrando um aumento significativo nos relatórios de falsificações
Pedro Miranda Publicado em 20/06/2024, às 15h12
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um novo alerta a respeito da crescente falsificação de medicamentos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 e perda de peso, especialmente os que contêm semaglutida, princípio ativo do popular Ozempic. Este medicamento, administrado via aplicação subcutânea, é amplamente utilizado para controle do apetite.
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Três lotes falsificados do Ozempic foram identificados recentemente em diversas regiões. No Brasil, Reino Unido e Irlanda do Norte, os produtos falsos foram detectados em outubro de 2023, enquanto nos Estados Unidos, a descoberta ocorreu em dezembro de 2023. Segundo a OMS, o Sistema Global de Vigilância e Monitorização vem registrando um aumento significativo nos relatórios de falsificações de semaglutida desde 2022.
A organização ressalta que a demanda crescente por esses medicamentos tem impulsionado a circulação de produtos falsificados, que podem trazer graves riscos à saúde. Medicamentos falsificados frequentemente não possuem os ingredientes ativos necessários, podendo resultar em complicações de saúde devido ao controle inadequado dos níveis de glicose no sangue e peso corporal.
Além disso, há a preocupação de que esses produtos possam conter ingredientes ativos não declarados, o que pode provocar uma série de riscos imprevisíveis à saúde. A OMS aconselha que os pacientes tomem medidas preventivas, como adquirir medicamentos somente com receita médica de profissionais licenciados e evitar a compra de fontes não verificadas, especialmente online.
Para garantir a segurança, a OMS recomenda que os pacientes verifiquem sempre a embalagem e a data de validade dos medicamentos no momento da compra, e sigam as instruções de uso corretamente. Para medicamentos injetáveis como a semaglutida, é essencial garantir o armazenamento adequado na geladeira.
A OMS também disponibiliza um canal para notificações de medicamentos falsificados, que podem ser enviadas para o e-mail rapidalert@who.int.
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