Decisão é resultado de auditorias e avaliações conjuntas com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Brasil já possuía 106 plantas habilitadas para exportar para a China
Pedro Miranda Publicado em 13/03/2024, às 21h12
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta terça-feira (12) um avanço significativo nas exportações brasileiras de carne para a China, com a habilitação de 38 novos frigoríficos pelo governo chinês.
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A Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) concedeu autorização para uma variedade de estabelecimentos, incluindo oito abatedouros de frango, 24 de bovinos, um estabelecimento de termoprocessamento bovino e cinco entrepostos de carnes.
Essa habilitação é resultado de auditorias realizadas, algumas remotamente em janeiro deste ano, e outras com avaliação presencial de técnicos chineses em dezembro de 2023, em conjunto com representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária. O ministro Carlos Fávaro destacou a importância desse marco, ressaltando o atual momento comercial do Brasil, alcançado por meio de negociações para abrir novos mercados.
"A abertura de 38 novos frigoríficos de uma só vez para exportação de carne é um feito histórico, especialmente após as recentes negociações e a visita do presidente Lula à China", comentou Fávaro.
A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, representando o maior parceiro comercial do Brasil para a compra de proteína animal. Em 2023, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas de carne do Brasil, totalizando mais de US$ 8,2 bilhões.
Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária, enfatizou que a liberação dessas novas plantas frigoríficas para exportação é um reconhecimento da qualidade do produto pecuário brasileiro. "Esse resultado histórico demonstra, mais uma vez, o reconhecimento da qualidade, credibilidade e confiança do trabalho da defesa agropecuária do Brasil."
Antes desse anúncio, o Brasil já possuía 106 plantas habilitadas para exportar para a China, incluindo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e uma de asininos. Esse avanço nas habilitações reflete o contínuo fortalecimento da parceria comercial entre Brasil e China no setor de proteína animal.
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