Na coluna desta semana, Gabriel Granjeiro revela é fundamental se manter motivado e criar estratégias para "romper o teto"
Publieditorial Publicado em 30/08/2022, às 09h14
Imagine se você e todos do seu convívio morassem em casas bem simples, daquelas com o pé-direito tão, tão baixo, que mal comportam pessoas apenas ligeiramente mais altas que a média da população. Imagine que, nesse contexto, construções imponentes, de pé-direito duplo, lhe parecem coisa de outro mundo, algo que só se vê pela televisão.
Ou seja, pense como seria se o padrão ao qual você está acostumado fosse ruim a ponto de o “normal”, para você e os seus, ser o aperto e a falta de conforto. Vocês só conhecem essa realidade, então não há por que esperar algo diferente ou melhor...
Agora imagine como seria romper com esse padrão. Como seria se, do dia para a noite, você decidisse que a altura da sua casa não define quem você é e, principalmente, quem você pode vir a ser? Como seria se você resolvesse deixar de se ater aos limites que a vida vem lhe impondo até aqui?
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Casas como as que descrevi prendem o morador a uma visão de mundo tão limitada quanto a altura do teto sobre a cabeça dos que ali habitam. Converse com alguém que tenha crescido em privação e você vai logo perceber como é comum essas pessoas se conformarem com o que o Universo parece lhes ter reservado.
Chega um ponto, as restrições alcançam até suas ambições mais íntimas, e é então que, em vez de sonhar alto, passa-se a perseguir nada muito além do básico, da sobrevivência...
Apesar dessa dura e cruel realidade, preciso lhe dizer, amigo leitor: não é simples nem muito barato, mas é sempre possível reformar a casa e construir nela um teto mais alto. Ou, se for o caso, é sempre uma opção ir lá para fora, onde o limite é, nada mais, nada menos, o céu.
Dito isso, acho bom estabelecer algumas verdades que talvez você ainda não tenha compreendido.
Primeiro, o teto limitante é para ser batido, rompido, superado.
Segundo, sem disciplina e determinação, ninguém faz isso. É dizer, não importa quais são seus dons, seus potenciais, suas habilidades; você jamais atingirá seu máximo se não for persistente, se não tiver sangue nos olhos.
Terceiro, nessa busca por romper o teto uma ação se mostra particularmente relevante: ter um bom plano no qual você defina o que é essencial, o que é prioritário. Afinal, se existe uma certeza, é de que nunca teremos tempo suficiente para fazer tudo que gostaríamos.
A verdade é que precisamos cuidar de tudo no parco tempo de que dispomos ou que nos resta entre uma atividade e outra. Por isso planejamento é tão importante.
Outra coisa: há que levar a tendência de romper tetos como um estilo de vida, quase como uma obsessão. Quando a vontade de superar limites penetrar suas veias e esquentar o seu sangue, acredite, desculpas como falta de tempo, de recursos ou de ajuda simplesmente não farão mais sentido. Embora soem razoáveis, ponderações como essas perderão sensivelmente o poder de convencimento.
No tempo da faculdade, aprendi um princípio básico: se minimamente razoável, o prazo que você der para uma pessoa fazer algo é o que ela efetivamente usará para fazer esse algo.
Então – e agora me dirijo ao concurseiro –, se há apenas 70 dias entre a publicação do edital do seu concurso e a data marcada para as provas, é nesse período que você deve intensificar sua preparação; nem um segundo a mais. Obviamente, quem ficou aguardando o edital sair para só então começar a estudar sabe perfeitamente que largará atrás de quem adotou postura mais proativa. Ainda assim, não é impossível, com método e disciplina, vencer a corrida.
O ideal, em matéria de concurso público, é que o estudo seja diário, constante, mesmo se a publicação do edital for apenas uma expectativa. A prova já está marcada? Então nada de desculpas. Empenhe-se dando o seu melhor no tempo que tem. Isso também é romper tetos.
Quem me conhece sabe: acredito que a razão de estarmos aqui é servir ao próximo e buscar realização e felicidade. Isso inevitavelmente acaba nos obrigando a de vez em quando enfrentar problemas complexos e imprevisíveis. Mas, veja, o fato de algo ser difícil e imprevisível trabalha a nosso favor. Se tudo fosse simples, onde estaria o desafio que nos move?
Semana passada, o Gran Cursos Online alcançou o marco de 500 mil alunos ativos e pagantes. São nada menos que 500 mil sonhos, 500 mil vidas, 500 mil pessoas e agora GRAN amigos. Foi muito difícil chegar aonde chegamos. Tivemos de romper vários tetos no caminho (primeiro 100 alunos, depois 1 mil, em seguida 10 mil, 100 mil, 200 mil...).
Mesmo assim, consideramos que ainda não chegamos a lugar nenhum. Pode parecer estranho, mas é que, para nós, todo dia é nosso primeiro dia de trabalho. O passado pode ter sido bom e produtivo, mas é memória. Olhamos fixo, mesmo, é para o futuro, com disposição e grandeza de propósito. Espero que você, meu leal leitor, também tenha essa mentalidade e filosofia de vida.
Aproveito esta mensagem para agradecer ao nosso time de 1.650 colaboradores e professores, além, é claro, de aos nossos familiares, por terem vivido esse sonho conosco. Tudo que nosso time quer é ajudar pessoas de todo o Brasil a perceber que elas podem, sim, romper o teto ao qual estão submetidas. Todos podem ter uma carreira digna e um futuro promissor; basta que lhes seja dada uma chance. A educação é essa chance, e aqui, no Gran, estamos todos os dias pensando em como estendê-la a mais e mais pessoas, na certeza de que o conhecimento transforma histórias e muda vidas.
Pois então, amigo leitor, se, ao olhar para cima, você perceber que o seu teto é excessivamente baixo, não esmoreça. Lembre-se de que há meios de romper esse limite. Nunca permita que alguém lhe diga o contrário.
“Quando você subestima o que faz, o mundo subestima quem você é” – Oprah Winfrey, apresentadora norte-americana
*texto de Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online
Sociedade Brasil