Além do recuo na taxa de desemprego, o salário médio do brasileiro sobe após dois anos
Victor Meira Publicado em 30/09/2022, às 12h51
Na manhã desta sexta-feira (30), saiu a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados mostram que a taxa de desemprego caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto. Essa é a menor taxa desde julho de 2015, quando atingiu 8,7%.
Com isso, cerca de 99 milhões de pessoas estão ocupadas no Brasil neste momento, sendo o maior número desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
“O percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, que representa o nível de ocupação, foi estimado em 57,1%. O resultado significa avanço em relação ao trimestre anterior. Naquele período o nível de ocupação ficou em 56,4%. Ficou também acima do mesmo período do ano passado, quando registrou 53,4%”, aponta o IBGE.
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A coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, explica que o mercado de trabalho está em recuperação. “O mercado de trabalho segue a tendência demonstrada no mês passado, continuando o fluxo que ocorre ao longo do ano, de recuperação”,observou.
Três atividades da economia ajudaram na diminuição da taxa de desemprego em agosto. O setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas teve alta de 3% em relação ao trimestre anterior, adicionando 566 mil pessoas ao mercado de trabalho.
Além disso, houve o crescimento de 2,9% em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais representou mais 488 mil pessoas empregadas, enquanto a alta de 4,1% no grupo Outros serviços significou a entrada de 211 mil pessoas.
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Depois de dois anos sem crescimento, o rendimento médio registra alta. Em agosto, o salário médio do trabalhador brasileiro alcançou R$ 2.713. O valor representa um avanço de 3,1% em relação ao trimestre anterior, apesar de mostrar estabilidade na comparação anual.
“Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também são fatores que colaboram”, completou a coordenadora.
*com informações do IBGE
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