Transportes e despesas pessoais puxam inflação em São Paulo na 2ª semana de março

Mesmo com a inflação da cidade mais alta do que foi na semana passada, a maioria dos componentes do IPC-Fipe recuaram

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 17/03/2022, às 08h36

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo semanalmente, subiu 0,96% na 2ª quadrissemana de março. O indicador está um pouco acima do que foi registrado na semana anterior, que registrou 0,94%. Em fevereiro, a inflação na capital paulista fechou o mês em 0,90%.

Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (17), pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), vinculado ao Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Apesar do aumento da inflação na segunda semana do terceiro mês do ano, a grande maioria dos componentes registraram queda. Somente dois componentes apresentam alta: Transportes e Despesas Pessoais. Mas eles tiveram força suficiente para subir o IPC-Fipe e superar o número da primeira semana. 

Confira abaixo como ficaram os componentes: 

O que é o IPC-Fipe?

O IPC, conhecido como Índice de Preços ao Consumidor, avalia a evolução do custo de vida das famílias que moram em São Paulo/SP.

O indicador é um dos mais antigos do Brasil. Ele começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.

O IPC-Fipe estima as variações do custo de vida das famílias com renda familiar entre 1 e 10 salários mínimos.

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