Ministro da Defesa informa que os testes públicos das urnas eletrônicas foi uma das recomendações feitas pelas Forças Armadas
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br Publicado em 15/07/2022, às 12h25
A Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) irá testar o nível de segurança das novas urnas eletrônicas compradas pela Justiça Eleitoral. A informação foi divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na noite da última quinta-feira (14). Os testes dos modelos UE 2020 devem iniciar a partir do mês de agosto.
Os pesquisadores da Poli tentarão quebrar o sigilo e ainda alterar a orientação dos votos, informa o TSE. Além disso, eles vão simular possíveis formas de ataques aos programas (softwares) e equipamentos (hardware) que compõem o sistema eleitoral.
O TSE aponta que a ação será parecida com aquela que foi feita com os modelos anteriores das urnas eletrônicas, o UE 2015.
O órgão relata, por nota, que a testagem de amostras dos modelos UE 2020 foi uma das sugestões feitas por órgãos e entidades que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE). Contudo, o documento não indica quais foram os órgãos que pediram os testes.
Forças Armadas palpitam sobre testes das urnas eletrônicas
O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, afirmou, ontem (14 durante a audiência pública da Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, que colocar as urnas eletrônicas para o Teste Público de Segurança foi uma das sugestões das Forças Armadas consideradas essenciais para reduzir “toda a pressão, toda a discussão” técnica e política em torno da segurança do sistema eleitoral.
“São propostas plausíveis e exequíveis que não têm nada de outro mundo", relata o ministro.
Em resposta ao ministro, o TSE diz que os modelos UE 2020 só não foram testados antes porque a entrega começou a ser feita a partir de dezembro de 2021.
“No evento [TPS], são testados os equipamentos já montados, que estejam com o software totalmente desenvolvido e testado pela Justiça Eleitoral”, informou a Corte, assegurando que, ainda assim, “todos os modelos de urnas contam com os mesmos programas, que passam por auditorias antes, durante e depois das eleições”.
*com informações da Agência Brasil
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