400 vagas na carreira de Tecnologia Militar

A autorização determina que a abertura do concurso seja realizada no prazo de seis meses.

Redação   Publicado em 25/04/2008, às 10h11

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, na última semana, a abertura de concurso para o preenchimento de 400 vagas da carreira de Tecnologia Militar do Quadro de Pessoal do Comando da Marinha. Das oportunidades, 83 serão para o cargo de Engenheiro, 5 para Analista e 312 para Técnico de Tecnologia Militar. A data para publicação do edital não foi definida, mas a autorização determina que a abertura do concurso seja realizada no prazo de seis meses.

Para concorrer às vagas de Técnico é necessário ter, entre outros requisitos, nível médio e para as de Engenheiro e Analista, nível superior. A remuneração inicial para o cargo que exige 2º grau completo é de R$ 2.200,87, podendo chegar a R$ 2.908,87, já para os de 3º grau, o salário inicial é de R$ 3.425,87 e pode alcançar R$ 5.341,04.

Segundo o MPOG, “o provimento dos cargos dependerá de prévia autorização do Ministério do Planejamento, pois deverá estar compatível com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, no que diz respeito à origem dos recursos a serem utilizados”.

Atribuições

De acordo com a Lei que instituiu esta carreira, o Engenheiro de Tecnologia Militar é responsável pela formulação, execução e supervisão de programas, planos e projetos de engenharia voltados para o desenvolvimento, manutenção e reparos de equipamentos, armamentos, sensores, sistemas de armas, instalações e meios militares.

Ao Analista de Tecnologia Militar cabe a análise, desenvolvimento e avaliação de sistemas, programas, planos e projetos de apoio às operações militares; planejamento, formulação, implementação e supervisão de programas e projetos de arquitetura e aplicações tecnológicas das áreas da Física e da Química, voltados para o desenvolvimento, manutenção e reparos de estruturas e instalações, à produção, construção, modernização e manutenção de sistemas de armas, sensores, munições e equipamentos militares e à execução de projetos e trabalhos relacionados com magnetismo, materiais magnéticos e equipamentos magnetométricos; supervisão, programação, coordenação e execução de trabalhos e projetos relativos à avaliação dos recursos naturais da atmosfera, ao estudo dos fenômenos meteorológicos e às previsões do tempo, bem como às técnicas de produção, controle e análise clínica e toxicológica de medicamentos, drogas, produtos químicos e biológicos, com emprego na área militar.

Já o Técnico de Tecnologia Militar é responsável pelas atividades de suporte e apoio técnico especializado às áreas de desenvolvimento, manutenção e reparos, relativos aos projetos de construção, manutenção e modernização dos meios tecnológicos militares, à execução de políticas e realização de estudos e pesquisas referentes a essas atividades e à produção, controle e análise clínica e toxicológica de medicamentos nos laboratórios industriais militares, bem como execução de serviços de sinalização náutica.


Juliana Pronunciati/SP

Sobre Marinha - Marinha do Brasil

Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.