Cespe/UnB organizará os primeiros concursos da PF

Primeiros editais oferecerão 600 vagas e poderão ser lançados ainda nesta semana. Salários oferecidos poderão chegar a R$ 7,5 mil. Os postos de trabalho serão voltados aos profissionais com nível superior

Redação   Publicado em 06/03/2012, às 10h03

A Fundação Universidade de Brasília (Cespe/UnB) será a responsável por organizar os dois primeiros concursos previstos para a Polícia Federal (PF), com a oferta de 100 vagas de papiloscopista federal e mais 500 de agente de polícia federal.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Serão dois diferentes editais, que estão quase prontos e poderão ser publicados ainda nesta semana.

Um decreto, publicado na última semana pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, autorizou o órgão a reduzir de 60 para 45 o número máximo de dias entre o lançamento dos editais e a aplicação das provas objetivas.

A medida foi solicitada pela própria PF, que pretende agilizar o processo por conta do Plano Nacional de Fronteiras, ação que visa reforçar o patrulhamento em 710 municípios espalhados por onze estados brasileiros.

Além destas, estão previstas outras 600 vagas, nas funções de delegado de polícia federal (150), perito criminal federal (100) e escrivão de polícia federal (350), cujos editais devem sair a partir do mês de abril.

Requisitos e salários

Todas as funções exigirão formação de nível superior em qualquer área, sendo que a de delegado é a única exclusiva para graduados no curso de direito.

O salário para os novos agentes, que iniciam a carreira na terceira categoria, será de R$ 13.368,68 - para as funções de delegado e perito - e R$ 7.514,33, para agente, escrivão e papiloscopista. Os valores poderão chegar a R$ 17.498,40 e R$ 9.468,92, respectivamente, assim que os aprovados forem promovidos à primeira categoria.

George Corrêa

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Sobre PF - Polícia Federal

A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.