Expectativa do órgão é a de que o documento seja publicado até o fim de janeiro. Estão previstas oportunidades para as funções de agente, papiloscopista, delegado, perito criminal e escrivão de polícia
Redação Publicado em 16/01/2012, às 11h40
O edital do concurso público que vai oferecer 1.200 vagas em cinco diferentes cargos na Polícia Federal (PF) poderá ser publicado a partir desta semana até o fim do mês de janeiro, segundo estimativas do próprio órgão.
O motivo seria a falta de funcionários suficientes para atender as demandas de serviços, o que faz com que a urgência aumente conforme o tempo vai passando.
Enquanto isso, a comissão organizadora já desenvolve o processo de escolha da empresa responsável pela seleção, que deverá ser anunciada juntamente com o edital.
O concurso vai oferecer 500 vagas para agente de polícia, 100 de papiloscopista policial, 150 de delegado de polícia, 100 de perito criminal federal e mais 350 para escrivão de polícia.
Desde 2011
Inicialmente, a previsão era a de que o documento saísse ainda em 2011, mas como a autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) chegou somente em dezembro, precisou-se fazer alterações no cronograma.
Embora o número de vagas autorizadas seja ligeiramente inferior ao solicitado pela PF, de 1.352, o órgão descarta qualquer possibilidade de pedir autorização para realizar outro processo de seleção este ano.
Mais informações estão na edição nº 1624 do JC&E, que se encontra já nas bancas.
George Corrêa
Cargos | Quantidade |
Agente de Polícia Federal | 500 |
Papiloscopista Policial Federal | 100 |
Delegado de Polícia Federal | 150 |
Perito Criminal Federal | 100 |
Escrivão de Polícia Federal | 350 |
Total | 1.200 |
Veja também:
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.