Marinha tem 370 vagas de oficial de máquinas e náutica

Oportunidades para quem tem nível superior. É oferecido auxílio-financeiro de R$ 700, mais alimentação e alojamento

Redação   Publicado em 03/12/2012, às 12h16

Estão abertas inscrições para concurso promovido pela Marinha Mercante, com o objetivo de completar 370 vagas nos cursos de adaptação a segundo oficial de máquinas e de náutica. Há oportunidades nos municípios do Rio de Janeiro (RJ) e Belém (PA), em sete turmas.

O prazo segue até o próximo dia 9 e o candidato poderá garantir a participação por meio do site do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), em www.ciaga.mar.mil.br. A taxa é de R$ 50. É exigida idade entre 18 e 40 anos.

Os cursos serão gratuitos e obedecerão o mesmo currículo, em ambas as cidades. Serão dois períodos: um acadêmico e outro de estágio embarcado. Para oficial de máquinas, a duração do acadêmico é de aproximadamente 34 semanas, enquanto o de estágio se prolonga por seis meses, podendo durar no máximo doze meses. Para oficial de náutica, serão 12 meses de período acadêmico, com estágio de mais doze e período máximo de 24 meses.

É oferecido auxílio-financeiro mensal de R$ 700, durante os dois períodos. As refeições serão feitas nos próprios centros de instrução, mas quem preferir, também pode optar por adicional de R$ 440, devendo indenizar o CIAGA quando nele fizerem alguma refeição. Também estão previstos benefícios com alojamentos.

Turmas

Para oficial de máquinas, são três turmas no Rio de Janeiro - com início em janeiro (30 vagas), fevereiro (60) e abril (60); e mais uma em Belém (50), a partir de janeiro. Já para oficial de náutica, são duas turmas no Rio, a partir de janeiro (60) e março (60); e uma em Belém (50), com começo em janeiro.

Áreas de atuação

Para ingressar no curso de oficial de máquinas, é exigido bacharelado em engenharia, nas áreas naval, mecânica, industrial mecânica, produção, mecatrônica, elétrica, eletrotécnica, eletrônica, automação e automação e controle; e tecnólogo em construção e manutenção de sistemas de navegação fluvial, construção naval, manutenção de sistemas de máquinas e equipamentos, manutenção industrial, fabricação mecânica, processos de produção, metalurgia e materiais ou mecatrônica.

Já para o de oficial de náutica, exige-se formação em qualquer área da engenharia, astronomia, oceanografia, meteorologia, matemática, física, química, química industrial, estatística, economia, administração ou informática; tecnólogo em operação e administração de sistemas de navegação fluvial, construção e manutenção de sistemas de navegação fluvial, construção naval e naval; e licenciatura em matemática, física ou química.

Processo seletivo

A seleção contará, ao todo, com cinco etapas. A primeira será de exame de conhecimentos, no dia 3 de fevereiro, com questões de inglês, português, matemática e física. Em seguida, virão avaliação de atestados médicos e exames de saúde; teste de suficiência física; período de adaptação e verificação de documentos; e, por fim, matrícula. Todas, exceto a última, possuem caráter eliminatório.

George Corrêa

Sobre Marinha - Marinha do Brasil

Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.