Bacharéis não se preparam para exame da OAB

Segundo os internautas que responderam nossa última pesquisa, o principal motivo de reprovação nos exames da O

Redação   Publicado em 01/08/2007, às 12h41

Segundo os internautas que responderam nossa última pesquisa, o principal motivo de reprovação nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve-se à falta de dedicação dos bacharéis.

No dia 6 de julho passado, o Conselho Federal da OAB divulgou os  resultados do primeiro Exame de Ordem com conteúdo unificado. O Exame foi realizado, no dia 15 de abril, em 17 estados. De acordo com a Comissão Nacional de Ensino Jurídico, a média de aprovação, levando em conta as estatísticas dos 17 estados, foi de 19,09%.

O Estado de Sergipe obteve o melhor desempenho entre os 17 estados que participaram do Exame unificado, com 40% de candidatos aprovados de um total de 287 candidatos. Também conseguiram indices de aprovação acima dos 30% os estados de Bahia, Ceará, Pernambuco e Piauí registraram as melhores médias de aprovação, acima de 30%.

Já o Amapá teve o menor índice de aprovação: menos de 3% dos 70 candidatos incritos sobreviveram à prova final. O Acre, que antes da unificação do Exame obtinha índices de aprovação próximos dos 100%, agora ficou abaixo da média nacional. Aprovou apenas 15% dos inscritos. O Rio de Janeiro, que inscreveu o maior número de candidatos no Exame só conseguiu aprovar 8% dos seus 6,8 mil candidatos incritos, mesmo indice obtido pelo Amazonas.

O Exame é composto por uma prova objetiva, na primeira fase, e outra subjetiva, a chamada prova prático-profissional. Ele indica se os bacharéis em Direito estão aptos ou não a exercer a profissão. Ele funciona como indicador da qualidade da formação oferecida pelos cursos jurídicos aos estudantes.

O resultado dos últimos exames realizados apontam sempre para a mesma dúvida: O problema é a qualidade de ensino ou são os alunos que não se dedicam o suficiente para a realização dos mesmos?