A Marinha publicou, no Diário Oficial da União, um comunicado informando que está cancelado o edital que regulamentaria o concurso divulgado com o intuito de preencher 1.720 vagas de fuzileiro naval.
Não foram cedidas informações a respeito de uma possível retomada do processo seletivo.
Concurso Os interessados deviam ter, entre outras exigências, nível fundamental completo, idade entre 18 e 21 anos e altura mínima de 1,54m ou máxima de 2,00m.
Os aprovados nas primeiras fases da seleção seriam nomeados recrutas e matriculados no curso de formação, recebendo, como ajuda de custo, R$ 550 mensais. A aprovação nesta etapa final permite que o candidato seja promovido a fuzileiro naval e passe a receber, mensalmente, R$ 1.100.
Com 50 questões de língua portuguesa e matemática e duração de três horas, o exame de escolaridade estava previsto para o dia 29 de maio, às 10h. O processo seletivo seria completo por verificação de dados biográficos, inspeção de saúde, exame psicológico, teste de suficiência física e verificação de documentos.
Curso de Formação O curso tem duração de 17 semanas e é conduzido em centros de instrução do Rio de Janeiro (RJ) e/ou Brasília (DF). Nele, os alunos realizam diversos tipos de exercícios físicos, assistem palestras e têm uma rotina de atividades intensas, nas quais é observado o respeito à disciplina e hierarquia, de forma que se tenha uma adaptação prévia à vida militar como fuzileiro naval.
Após a conclusão do curso, o aprovado pode ser designado para servir em organizações militares do Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Brasília (DF), Ladário (MS), Belém (PA), Manaus (AM), Salvador (BA), São Paulo (SP) ou Natal (RN).
Leandro Cesaroni
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Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.