Exames válidos pela primeira fase do concurso da Marinha seriam aplicados em 8 e 9 de junho, em 21 cidades, incluindo três no território gaúcho: Porto Alegre, Rio Grande e Santa Maria
Samuel Peressin Publicado em 20/05/2024, às 07h23 - Atualizado às 07h28
As provas da primeira fase do concurso da Marinha para admissão ao Colégio Naval, inicialmente marcadas para 8 e 9 de junho, foram adiadas para 10 e 11 de agosto.
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Os temporais no Rio Grande do Sul, que enfrenta situação de calamidade pública, motivaram a decisão. Das 21 cidades onde haverá aplicação dos exames, três estão no território gaúcho: Porto Alegre, Rio Grande e Santa Maria.
As enchentes que assolam o RS desde o fim de abril já deixaram ao menos 157 mortos e cerca de 650 mil pessoas fora de casa, conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil. Mais de 450 municípios foram afetados.
Estão em disputa 155 vagas, das quais 143 para homens e 12 para mulheres. Os candidatos devem possuir idade entre 15 e 17 anos (completados até 30 de junho de 2025) e ter concluído ou estar em fase de conclusão do ensino fundamental.
Sediado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, o Colégio Naval prepara estudantes para ingresso no curso de graduação da Escola Naval, onde são formados os oficiais da Marinha.
Enquanto cursam o nível médio, os alunos da instituição de ensino também recebem formação militar. O ciclo escolar tem duração de três anos e ocorre em regime de internato.
Durante o período de estudos, os jovens contam com bolsa mensal de R$ 1.398,30, alojamento, alimentação, uniforme e assistências médica, odontológica, psicológica, social e religiosa.
+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o edital, como conteúdo programático e cronograma, na página do concurso da Marinha para admissão ao Colégio Naval
concursos autorizados concursos abertos concursos 2024 provas anterioresMarinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.