São quatro chances para sacerdotes católicos e duas para evangélicos. Inscrições para o concurso da Marinha podem ser realizadas até 19 de junho, presencialmente ou pela internet
Samuel Peressin Publicado em 12/06/2017, às 15h26
A Marinha recebe até 19 de junho as inscrições do concurso público para ingresso ao Quadro de Capelães Navais. A seleção preencherá, ao todo, seis vagas, com reserva de um posto a candidatos negros.
As oportunidades estão distribuídas da seguinte forma: quatro para sacerdotes católicos e duas para pastores evangélicos, sendo um oriundo da igreja Batista e outro da Assembleia de Deus.
Os requisitos para participação no concurso da Marinha incluem: idade entre 30 e 40 anos (em 1º de janeiro de 2018), experiência de ao menos três anos em atividades pastorais e curso de formação teológica de nível universitário, reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião.
Os aprovados farão curso de formação durante 39 semanas, no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), no Rio de Janeiro/RJ, a partir de 5 de março de março de 2018.
Os militares serão matriculados na condição de guarda-marinha, com direito a salário de R$ 6.625 e alimentação, uniforme e assistências médico-odontológica, psicológica, social e religiosa.
Após a formatura, os capelães da Marinha são promovidos ao posto de primeiro-tenente, graduação que apresenta vencimentos de R$ 8.245.
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.