O concurso CGU (Controladoria Geral da União) contará com 375 vagas, sendo 300 para o cargo de auditor e 75 para técnico de finanças e controle
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br Publicado em 05/10/2021, às 10h03 - Atualizado às 14h18
A publicação do edital do novo concurso CGU (Controladoria Geral da União) segue prevista para ocorrer em novembro, com aplicação das provas objetivos em fevereiro, conforme anunciado recentemente pelo ministro Wagner Rosário. Para isto, o único entrave é a escolha da banca organizadora, que segue em andamento. De acordo com as últimas informações, as propostas já foram apresentadas e o órgão está em fase de análise. Com isto, a expectativa é de que alguma novidade seja divulgada nos próximos dias, para que o contrato com a escolhida possa ser assinado, no mais tardar, até o início de novembro. Novas informações devem ser confirmadas em breve.
A seleção contará com uma oferta de 375 vagas, sendo 300 para a carreira de auditor fiscal de finanças e controle e 75 para técnico de finanças e controle. Para concorrer a técnico será necessário possuir apenas ensino médio, com inicial de R$ 7.283,31. Para as vagas de auditor será exigido nível superior, com iniciais de R$ 19.197,06. O certame já está autorizado desde 27 de julho pelo Ministério da Economia e a previsão é de que, uma vez publicado o edital em novembro, a nomeação dos aprovados possa ter início em maio.
Além da remuneração básica, os aprovados também contarão com R$ 458 de auxílio-alimentação, elevando os ganhos para R$ 7.741,31 para os técnicos e R$ 19.655,06 para auditor.
As bancas cotadas para a realização do certame são as seguintes:
De acordo com o projeto básico a carreira de auditor contará com oportunidades nas seguintes áreas de atuação:
O projeto básico do concurso CGU também indica a distribuição das vagas imediatas por estados.
As 75 oportunidades serão distribuídas da seguinte forma:
Já as 300 de auditor serão distribuídas da seguinte forma:
De acordo com o projeto básico, a aplicação das provas deverá ocorrer na localidade escolhida no ato da inscrição. Porém, o ministro anunciou, recentemente, que avalia a possibilidade de aplicação das provas em todas as capitais, condição que, para se concretizar, dependerá de revisão deste critério, indicado no projeto básico, com a banca contratada.
O ministro já antecipou, ainda, que as disciplinas ainda estão sendo definidas, mas não deverão contar com muitas mudanças em relação ao concurso anterior.
Também confirmou que haverá vagas voltadas para a área de conhecimentos específicos em direito, mas sem necessidade de graduação na área e que o certame contará com oportunidades para todos os estados da região norte do país.
Além disso, segundo ele, para a carreira de técnico, a seleção contará com prova única, sem áreas de conhecimentos diferenciadas.
No concurso CGU, de acordo com o projeto básico, a seleção contará com quatro etapas:
A prova objetiva deverá versar sobre conhecimentos básicos e conhecimentos especializados. A seleção poderá contar com 120 questões do tipo certou ou errado ou, ainda, 70 de múltipla escolha, com cinco alternativas
Na prova discursiva, para os técnicos, o exame contará com uma redação de 30 linhas sobre atualidades.
Para os auditores versarão sobre conhecimentos específicos, com uma dissertação ou peça técnica de até 90 linhas e duas questões, com até 15 linhas cada.
O último concurso CGU ocorreu em 2012, quando foram oferecidas 250 vagas para o cargo de analista de finanças e controle.
A seleção foi destinada para as seguintes áreas de atuação: administrativa (18 vagas), correição (12), comunicação social (4), auditoria e fiscalização - infraestrutura (22), auditoria e fiscalização - geral (118), TI - sistemas (32), TI - infraestrutura (14) e prevenção e ouvidoria (30).
A lotação foi no Distrito Federal e estados de Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
A seleção contou com provas objetivas de conhecimentos básicos, conhecimentos específicos e conhecimentos especializados
A parte de conhecimentos básicos contou com temas sobre língua portuguesa (20), administração pública (5), língua inglesa ou espanhola (5) e raciocínio lógico, quantitativo e analítico (5).
Em conhecimentos específicos, direito constitucional (10), direito administrativo (10) e AFO (10)
Já em conhecimentos especializados, o total variou de acordo com o cargo.
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