Inscrições no concurso para ingresso no Corpo de Engenheiros da Marinha foram encerradas em 28 de abril. Provas ainda não têm data definida. Após completar formação de 39 semanas, aprovados serão nomeados primeiro-tenente, com salário de R$ 7,7 mil
Samuel Peressin Publicado em 05/04/2017, às 11h10
Depois de encerrar, em 28 de abril, as inscrições do concurso público com oferta de 64 vagas para ingresso no Corpo de Engenheiros (CP-CEM), sendo 12 chances reservadas a candidatos negros, a Marinha trabalha agora para dar início ao processo de seleção dos candidatos.
Do total de postos em disputa, dois são para profissionais graduados em arquitetura e urbanismo. Os demais destinam-se a engenheiros com formação em 13 especialidades: engenharia cartográfica (3), civil (4), materiais (2), produção (4), sistemas de computação (5), telecomunicações (2), elétrica (9), eletrônica (6), mecânica (12), mecatrônica (2), naval (8), nuclear (3) e química (2).
Puderam se inscrever no concurso da Marinha candidatos de ambos os sexos com até 35 anos (em 1º de janeiro de 2018). Os aprovados farão curso com duração média de 39 semanas no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), situado na ilha das Enxadas, na Baía de Guanabara/RJ. O início do treinamento está previsto para 5 de março de 2018.
Durante a fase de preparação, os estudantes terão direito a uniforme, alimentação e assistências médico-odontológica, psicológica, social e religiosa, além de auxílio financeiro mensal.
Após concluir a formação, os arquitetos e engenheiros da Marinha serão nomeados primeiro-tenente, graduação que conta com salário de R$ 7.796, conforme a tabela de remunerações das Forças Armadas.
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.