Concurso Marinha: prazo para 1.000 vagas termina hoje

Oportunidades são destinadas a candidatos do sexo masculino com idade entre 18 e 21 anos. Inscrições para o concurso da Marinha serão recebidas até as 23h59 desta sexta-feira (2)

Samuel Peressin   Publicado em 02/03/2018, às 09h15

Terminam às 23h59 desta sexta-feira (2) as inscrições do concurso da Marinha para admissão às escolas de aprendizes-marinheiros. Serão preenchidas, ao todo, 1.000 vagas. 
As oportunidades são destinadas a candidatos do sexo masculino com idade entre 18 e 21 anos (em 1º de janeiro de 2019), ensino médio completo e altura mínima de 1,54m e máxima de 2,00m. Além disso, os concorrentes devem ser solteiros ou não possuir união estável. 
Com duração de 48 semanas, o Curso de Formação de Marinheiros para a Ativa (C-FMN) é realizado sob regime de internato nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros (EAM) em Fortaleza/CE, Recife/PE, Vitória/ES e Florianópolis/SC. A unidades de ensino tem como objetivo formar marinheiros para o Corpo de Praças da Marinha.  
Durante o período de formação, são ministradas aulas sobre ensino básico e ensino militar-naval. Os estudantes também poderão escolher entre três áreas para a especialização técnica: eletroeletrônica, apoio ou mecânica (a ordem de preferência deverá ser indicada durante a inscrição).
Nas EAM, os aprovados no concurso da Marinha 2018 terão direito a uniforme, alimentação e assistências médico-odontológica, psicológica, social e religiosa, além de auxílio financeiro mensal de R$ 981.

Como se inscrever no concurso de aprendiz da Marinha 2018


As inscrições têm taxa de R$ 40. Os interessados podem se candidatar pelos sites www.ensino.mar.mil.br ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br
Há também a opção presencial, em postos de atendimento no Rio de Janeiro/RJ, São Pedro da Aldeia/RJ, Angra dos Reis/RJ, Nova Friburgo/RJ, Vila Velha/ES, Salvador/BA, Natal/RN, Olinda/PE, Fortaleza/CE, Belém/PA, São Luís/MA, Rio Grande/RS, Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Ladário/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP, Manaus/AM, Santos/SP, Amapá/AP, Parnaíba/PI e Santarém/PA.

Sobre as provas do concurso da Marinha 2018 para aprendiz-marinheiro


A seleção dos concorrentes a uma das 1.000 vagas de aprendiz-marinheiro no concurso da Marinha compreenderá prova objetiva com 50 questões sobre matemática, português, física, química e inglês, em data a ser definida.
Haverá, ainda, inspeção de saúde, teste de aptidão física (natação e corrida), avaliação psicológica, verificação de dados biográficos e de documentos. O curso está previsto para começar em 21 de janeiro de 2019.
Conforme prevê o edital, todas fases do processo seletivo serão realizadas nos municípios citados anteriormente, nos quais há bases das Organizações Militares da Marinha.

Sobre o curso de formação de aprendizes-marinheiros


Ao longo do curso de formação, os alunos passam por duas etapas: a primeira, na condição de aprendiz, é dedicada à instrução militar-naval, enquanto na segunda, já como grumete, ocorre a especialização profissional escolhida durante a inscrição para o concurso da Marinha (eletroeletrônica, apoio ou mecânica).
Os estudantes que completarem o treinamento com aproveitamento assumirão compromisso de tempo de serviço por um período de dois anos. Na sequência, serão promovidos a marinheiro, com remuneração inicial de aproximadamente R$ 1.800, podendo servir em navios ou organizações militares da Marinha.
De acordo com o edital, a graduação máxima que poderá ser alcançada é a de suboficial, que atualmente conta com vencimentos de R$ 5.751.
APOSTILAS CONCURSO MARINHA 2018 - SOLDADO NAVAL

Sobre Marinha - Marinha do Brasil

Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.