Concurso MARINHA: ÚLTIMO dia de inscrição para 146 vagas

Novo concurso da Marinha selecionará médicos (123 postos), dentistas (12), enfermeiros (3), farmacêuticos (4), fonoaudiólogos (2) e nutricionistas (2)

Samuel Peressin   Publicado em 27/06/2018, às 08h59

Terminam nesta quarta-feira (27) as inscrições para os dois editais divulgados pela Marinha com oferta de 146 vagas no concurso para admissão ao quadro de profissionais da área da saúde

O processo seletivo apresenta oportunidades para médicos (123 postos), dentistas (12), enfermeiros (3), farmacêuticos (4), fonoaudiólogos (2) e nutricionistas (2).

Os candidatos devem possuir curso superior e registro profissional. A idade limite para participação é 35 anos (até 1º de janeiro de 2019).

As inscrições para o concurso da Marinha têm taxa de R$ 120 e devem ser efetuadas mediante o preenchimento de formulário disponível no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br.

No caso das chances para dentistas, elas estão distribuídas entre seis áreas: cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (2), dentística (2), ortodontia (2), patologia bucal e estomatologia (2), prótese dentária (2) e radiologia (2).

Já para médicos, há ofertas nas seguintes especialidades: alergologia (2), cancerologia (1), cardiologia (8), clínica médica (11), dermatologia (2), endocrinologia/metabologia (4), gastroenterologia (3), geriatria (4), hematologia (2), infectologia (1), medicina intensiva (3), neurologia (4), anatomia patológica (2), pneumologia (4), proctologia (1), reumatologia (2), ciruriga cardíaca (1), cirurgia geral (8), cirurgia torácica (2), cirurgia vascular (3), oftalmologia (3), otorrinolaringologia (2), neurocirurgia (3), anestesiologia (5), ginecologia e obstetrícia (12), pediatria (11), psiquiatria (7), radiologia (6), radioterapia (1), medicina nuclear (1) e ortopedia e traumatologia (4). 

Do total de oportunidades em disputa no concurso da Marinha, 123 são para atuação em âmbito nacional. Outras 23 vagas (todas da área médica) destinam-se aos Distritos Navais sediados em Salvador/BA, Natal/RN, Belém/PA, Rio Grande/RS, Ladário/MS e Brasília/DF.

Sobre as provas do concurso da Marinha para profissionais da saúde

A seleção inclui seis etapas. Na primeira delas, em data a ser definida, os candidatos farão prova escrita de conhecimentos profissionais e redação.

As outras fases do certame envolvem inspeção de saúde, teste físico, análise de títulos, avaliação psicológica e verificação de documentos, entre outubro e novembro. O início do curso está previsto para 11 de março de 2019.

As atividades ocorrerão no Rio de Janeiro/RJ, Vila Velha/ES, Salvador/BA, Natal/RN, Olinda/PE, Fortaleza/CE, Belém/PA, Santana/AP, Parnaíba/PI, Santarém/PA, São Luís/MA, Rio Grande/RS, Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Ladário/SC, Brasília/DF, São Paulo/SP e Manaus/AM.

Concurso Marinha 2018: como funciona o curso de formação

Os aprovados realizarão curso de formação no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (Ciaw), na cidade do Rio de Janeiro, com duração média de 19 semanas.

Durante a fase de preparação, os recrutas terão direito a uniforme, alimentação e assistências médico-odontológica, psicológica, social e religiosa, além de remuneração de R$ 6.993.

Após a conclusão do treinamento, o ingresso no Corpo de Saúde da Marinha (CSM) ocorre no posto de primeiro tenente, que atualmente conta com salário de R$ 7.796, de acordo com a tabela de vencimentos das Forças Armadas.

Antes de completar cinco anos da nomeação, os militares serão avaliados pela Comissão de Promoções de Oficiais, que decidirá sobre a permanência dos profissionais em caráter definitivo na Marinha.
 

Sobre Marinha - Marinha do Brasil

Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.