CIAGA/RJ inscreve para 260 vagas de aquaviário

Os cursos são para moço de convés e de máquinas, cozinheiro, taifeiro, enfermeiro e auxiliar de saúde. As provas objetivas conterão 20 questões e estão previstas para o dia 15 de junho. O teste de suficiência física deverá ocorrer em 1º de julho.

Carolina Pera   Publicado em 09/04/2013, às 11h48

O Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), organização militar da Marinha do Brasil, realiza processo seletivo para admissão de 260 candidatos ao curso de formação para aquaviários.

Os cursos para moço de convés (CFAQ- I C) e moço e de máquinas (CFAQ- I M) serão constituídos por dois períodos: o escolar (realizado em sala de aula) e o estágio (após aprovação no período escolar), que será realizado em um período mínimo de dois meses, a bordo de embarcações mercantes, cumprindo o Programa de Instrução no Mar (PIM); já para cozinheiro, taifeiro, enfermeiro e auxiliar de saúde (CAAQ-I CT/S) será realizado em apenas uma etapa, a escolar.

Localidade das oportunidades – Na Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis há 30 vagas para o curso CFAQ- I C. Já na Capitania dos Portos do Rio de Janeiro há 90 chances, sendo 30 para cada curso. Na Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé mais 30 para CFAQ- I C. A Agência da Capitania dos Portos em São João da Barra disponibilizou 30 para CFAQ- I C e 30 para CAAQ-I CT/S. Por fim, a Agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio tem dois cursos de CAAQ-I CT/S, com 30 cadeiras cada.

Durante o curso os alunos receberão merenda escolar, mas não haverá a facilidade de alojamento.

Requisitos – Moço de convés e de máquinas: possuir indicação de empresa e ter ensino fundamental completo.

Cozinheiro: possuir ensino fundamental completo e, no mínimo, curso de capacitação de cozinheiro com carga horária mínima de 160 horas; ou ser Praça do Quadro de Praças da Armada da especialidade de cozinheiro (CO).

Taifeiro: ensino fundamental completo e, no mínimo, curso de capacitação de garçom/taifeiro com carga horária mínima de 160 horas; ou ser Praça do Quadro de Praças da Armada da especialidade de arrumador (AR).

Enfermeiro: curso técnico de nível médio em enfermagem com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN); ou ser Suboficial ou Sargento do Quadro de Praças da Armada, do Corpo Auxiliar de Praças ou do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais, com aperfeiçoamento (técnico em enfermagem).

Auxiliar de Saúde: ensino médio completo e portar certificado de auxiliar de enfermagem, reconhecido pelo COFEN; ou ser Cabo do Quadro de Praças da Armada, do Corpo Auxiliar de Praças e do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais da especialidade de enfermeiro (EF).

Para as quatro últimas carreiras o concorrente pode ter indicação de empresa (90% das vagas) ou ser inativo da marinha (10%). Candidatos avulsos também podem candidatar-se a estes, porém, só concorrerá às vagas caso ocorra sobra prevista.

Como participar – De 8a 26 de abril,as empresas deverão enviar a carta de indicação para o Órgão de Execução (OE) onde será realizado o curso pretendido. Verificar endereços no edital anexo. Já de 9 a 16 de maio, os candidatos indicados por empresa, os inativos da Marinha e os avulsos, obrigatoriamente deverão comparecer ao OE, das 13h30 até 16h30. Verificar os documentos necessários no edital anexo ao lado.

A taxa de R$ 8 deve ser paga através de Guia de Recolhimento da União (GRU), disponível no site www.dpc.mar.mil.br.

Seleção – O Processo Seletivo será constituído de exame de conhecimentos, eliminatório; e avaliação de atestados médicos e teste de suficiência física, eliminatórios.

As provas objetivas conterão 20 questões e estão previstas para o dia 15 de junho. O teste de suficiência física deverá ocorrer em 1º de julho.

Sobre Marinha - Marinha do Brasil

Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.

A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.