Para ingressar no curso de formação de soldados fuzileiros navais o candidato deve possuir nível médio e idade entre 18 e 21 anos
Patricia Lavezzo Publicado em 26/03/2018, às 09h19
Serão recebidas até o dia 30 de março as inscrições do concurso da Marinha para admissão às turmas I e II/2019 do curso de formação de soldados fuzileiros navais. A seleção visa o preenchimento de 1.300 vagas.
As ofertas estão distribuídas de acordo com os seguintes locais de realização do estágio inicial: 1.064 vagas nas unidades da Marinha no Rio de Janeiro, 46 nas unidades da Marinha de Brasília/DF; 34 no grupamento de fuzileiros navais de Rio Grande/RS, 38 no 2º batalhão de operações ribeirinhas em Belém/PA, 15 no grupamento de fuzileiros navais de Ladário/MS, 50 no 1º batalhão de operações ribeirinhas em Manaus/AM, 15 no grupamento de fuzileiros navais de Natal/RN, 25 no grupamento de fuzileiros navais de Salvador/BA e 10 no batalhão de defesa nuclear, biológica, química e radiológica de Aramar/SP.
Interessados em concorrer a uma das vagas devem ter concluído, com aproveitamento, o ensino médio ou curso equivalente, em estabelecimento de ensino reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), altura mínima de 1,54m e máxima de 2,00m e idade entre 18 e 21 anos até 1º de janeiro de 2019.
A ficha cadastral do concurso da Marinha 2018 para fuzileiros navais está disponível no endereço eletrônico www.marinha.mil.br/cgcfn. Será cobrada uma taxa de participação, no valor de R$ 30, e o seu pagamento deverá ser efetuado em qualquer agência bancária até a data limite do prazo.
APOSTILAS MARINHA 2018 - SOLDADO FUZILEIRO NAVAL
A primeira etapa a ser disputada pelos candidatos será a prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório. Ela será composta de duas partes, cada uma contendo 25 questões do tipo múltipla escolha: língua portuguesa e matemática.
Com três horas de duração, o exame será aplicado no dia 29 de maio, na cidade indicada pelo candidato por ocasião do preenchimento do formulário de pré-inscrição, em locais que serão divulgados posteriormente pelos órgãos executores da seleção.
O concurso da Marinha 2018 para fuzileiros navais ainda será constituído das seguintes etapas: verificação de dados biográficos; verificação de documentos; inspeção de saúde; teste de suficiência física; e exame psicológico.
Os candidatos aprovados no concurso e classificados dentro do número de vagas serão matriculados no curso de formação de soldados fuzileiros navais e o realizarão na condição de recruta fuzileiro naval. Durante o curso, além de serem proporcionados alimentação, uniforme e assistência médico-odontológica, o recruta perceberá remuneração de R$ 956 como ajuda de custo para suas despesas pessoais.
O curso terá a duração de, aproximadamente, 17 semanas e será conduzido no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, localizado no Rio de Janeiro/RJ, e, simultaneamente, no Centro de Instrução e Adestramento de Brasília, situado em Brasília/DF, de acordo com currículo aprovado pela diretoria de ensino da Marinha e normas específicas em vigor no corpo de fuzileiros navais, em regime de internato e dedicação exclusiva até a formatura.
Após a conclusão do curso, o recruta será nomeado soldado fuzileiro naval, ingressará no corpo de praças de fuzileiros navais e assumirá compromisso inicial de dois anos no serviço ativo da Marinha, contados a partir da data de sua nomeação. Após o primeiro ano de conclusão, o aprovado poderá ser designado para servir em organização militar da Marinha do Brasil sediada em qualquer parte do território nacional, independente do local escolhido no momento da inscrição para realizar o estágio inicial.
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.