Concurso Nacional Unificado: "Todo mundo pode ter direito de fazer concurso", diz ministra Dweck

Concurso Nacional Unificado já conta com oferta de 6.590 vagas confirmadas, com publicação do edital marcada para 20 de dezembro

Fernando Cezar Alves   Publicado em 30/09/2023, às 11h11

Concurso Nacional Unificado: ministra da Gestão Esther Dweck: crédito Adalberto Marques MGI

Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira, 29 de setembro, para explicar critérios do Concurso Nacional Unificado, a ministra da gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, defendeu a democratização do processo de realização de concursos públicos."Quem deve fazer parte do serviço público brasileiro são todos os cidadãos independentemente de onde estejam, inclusive independente das condições sociais, cor, raça, etnia", disse a ministra."Todo mundo deve poder ter o direito de fazer o concurso", reforçou, na ocasião. A publicação do edital do certame unificado está marcada para ocorrer em 20 de dezembro.

Vale lembrar que, nesta sexta-feira, 29 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou o decreto 11.722, que regulamenta a realização.

Na ocasião, a minsitra confirmou que o certame unificado pode ser realizado anualmente ou a cada dois anos: "Vamos totalizar 6590 vagas nessa primeira edição do Concurso Unificado. Sabemos que essa primeira edição é uma grande inovação. A nossa ideia é que se torne a principal forma de se fazer concursos públicos no âmbito federal e que a realização seja anual ou bianualmente. Vamos acumular experiência a partir dessa primeira versão”, disse a ministra.

As 6.590 vagas confirmadas estão distribuídas por 20 órgãos, da seguinte forma: 

Veja o cronograma preliminar da seleção:

Saiba como serão as provas

A aplicação das provas está preliminarmente prevista para 25 de fevereiro. No entanto, o secretário geral de gestão de pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, José Celso Cardoso Júnior, já havia afirmado, recentemente, que está sendo avaliada a possibilidade de alterar a aplicação para março, no sentido de permitir aos candidatos um maior tempo de preparação. Tal condição foi confirmada pela ministra, na entrevista.

O secretário de gestão de pessoas já havia adiantado, ainda, que os candidatos poderão pagar uma taxa de inscrição para concorrer em vários órgãos. A inscrição poderá ser feita para diversos cargos de uma mesma área temática, com indicação da ordem de preferência.

A aplicação das provas deve ocorrer em aproximadamente 180 cidades, o que não significa que a lotação das vagas será nas mesmas localidades. A grande maioria das oportunidades será reservada para Brasília (DF).

O exame deverá ser realizado em cerca de 180 cidades em todo o país, nas regiões definidas abaixo:

A seleção contará com as seguintes etapas:

A divulgação das disciplinas das provas objetivas e dissertativa está prevista para ocorrer após a adesão dos órgãos e contratação da banca organizadora, com a publicação no edital de abertura de inscrições.

A parte de títulos deverá ser diferenciada de acordo com as necessidades de cada órgão.

A lei de algumas carreiras prevê a aplicação de entrevistas ou memoriais. Nestes casos, se a lei prever a realização destas etapas adicionais, o próprio órgão poderá realizar o respectivo exame posteriormente, separado da seleção unificada.

O mesmo se dará para cargos que eventualmente contarem com algum tipo de curso de formação.

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