Concurso Nacional Unificado já conta com regras divulgadas por meio de decreto publicado nesta sexta-feira, 29 de setembro; veja outras datas
Fernando Cezar Alves Publicado em 29/09/2023, às 13h51
O Concurso Nacional Unificado deve contar com um total de 6.590 vagas, distribuídas por 20 órgãos, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira, 29 de setembro, pela ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, por meio de entrevista coletiva.Segundo a ministra, o quantitativo ainda pode sofrer alguma alteração, uma vez que os órgãos poderão assinar o termo de adesão até o final da próxima semana. Dweck adiantou que o governo espera um total de 3 ou 4 milhões de inscrições no certame e que a intenção é realizar novos concursos unificados, no decorrer dos próximos anos.
De acordo com a ministra, ao todo foram autorizadas 9.116 vagas, incluindo as duas seleções autorizadas nesta semana, uma para 520 vagas em diversos órgãos e uma para a Advocacia Geral da União (AGU), com 400 postos. Ainda segundo ela, das vagas anunciadas, 72% farão parte da seleção e apenas 1% ainda não conta com manifestação por parte do respectivo órgão.
Durante a entrevista, Dweck ressaltou que, além das vagas iniciais, outras pessoas poderão ser convocadas posteriormente, de acordo com as necessidades. No entanto, explicou que a forma de criação do cadastro por blocos de vagas ainda está sendo estudado e deve ser indicado no edital de abertura de inscrições, que deve ser publicado em 20 de dezembro.
A ministra adiantou que, por enquanto, ainda não há uma definição da banca organizadora. Neste sentido, já havia sido anunciado que, entre os dias 16 e 20 de outubro, deverão ocorrer reuniões para definir a empresa, que deve ser anunciada ainda em outubro. A mais cotada é o Cebraspe.
Dweck ressaltou que a realização do concurso unificado também tem por finalidade reduzir os gastos com as seleções, caso fossem promovidas de forma descentralizada. "O que observamos é que muitos órgãos haviam perdido a capacidade de realizar concursos. Vários ministérios tiveram dificuldades e, por isso, surgiu a ideia da seleção unificada", disse. Além disso, segundo ela, alguns órgãos pretendiam realizar provas só em Brasília e o governo considerou importante ampliar da quantidade de cidades para aplicação das provas, inclusive para que os exames não ocorram apenas nas capitais.
A distribuição das 6.590 vagas por órgãos é a seguinte:
A aplicação das provas está preliminarmente prevista para 25 de fevereiro. No entanto, o secretário geral de gestão de pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, José Celso Cardoso Júnior, já havia afirmado, recentemente, que está sendo avaliada a possibilidade de alterar a aplicação para março, no sentido de permitir aos candidatos um maior tempo de preparação. Tal condição foi confirmada pela ministra, na entrevista.
O secretário de gestão de pessoas já havia adiantado, ainda, que os candidatos poderão pagar uma taxa de inscrição para concorrer em vários órgãos. A inscrição poderá ser feita para diversos cargos de uma mesma área temática, com indicação da ordem de preferência.
A aplicação das provas deve ocorrer em aproximadamente 180 cidades, o que não significa que a lotação das vagas será nas mesmas localidades. A grande maioria das oportunidades será reservada para Brasília (DF).
O exame deverá ser realizado em cerca de 180 cidades em todo o país, nas regiões definidas abaixo:
A seleção contará com as seguintes etapas
A divulgação das disciplinas das provas objetivas e dissertativa está prevista para ocorrer após a adesão dos órgãos e contratação da banca organizadora, com a publicação no edital de abertura de inscrições.
A parte de títulos deverá ser diferenciada de acordo com as necessidades de cada órgão.
A lei de algumas carreiras prevê a aplicação de entrevistas ou memoriais. Nestes casos, se a lei prever a realização destas etapas adicionais, o próprio órgão poderá realizar o respectivo exame posteriormente, separado da seleção unificada.
O mesmo se dará para cargos que eventualmente contarem com algum tipo de curso de formação.
Veja, a seguir, a entrevista com a ministra:
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