O concurso público disponibiliza oportunidades para profissionais de todos os níveis escolares. Remuneração pode chegar a R$ 1,7 mil. Haverá prova objetiva no dia 16 de fevereiro
Localizada no Estado de Roraima e na fronteira com a Guiana, a Prefeitura de Normandia, cidade com cerca de 9.754 habitantes, recebe até sexta-feira (7) as inscrições do concurso público que disponibiliza 185 vagas, sendo 41 exclusivas para indígenas e oito reservadas aos portadores de necessidades especiais.
Visando recrutar profissionais para a câmara municipal e a administração geral da prefeitura da região, o certame também formará cadastro para algumas carreiras. Organizado pela Faculdade Roraimense de Ensino Superior (Fares), o processo seletivo oferece vencimentos que partem de R$ 725 e chegam a R$ 1.739,95.
Candidatos com ensino fundamental incompleto optam entre as funções de auxiliar de serviços gerais e vigilante, ambas com duas oportunidades. Já quem concluiu o ensino fundamental se inscreve para motorista com habilitação “AB” (2 + CR) e auxiliar administrativo (1 + CR).
Ensino médio completo é pré-requisito para se candidatar às colocações de assistente administrativo (2), agente administrativo (6 + CR), auxiliar educacional (5 + CR), orientador social (1 + CR), agente social de mobilização (2 + CR), agente social facilitador (3 + CR), agente comunitário de saúde (25 + CR), agente de combate a endemias (7 + CR); e professores indígenas de ensino I (15 + CR), wapichana (1 + CR) e macuxi (5 + CR). O professor indígena que possuir magistério poderá concorrer ao cargo de regente de ensino II (20 + CR).
A carreira de técnico social operacional de projetos (1 + CR) exige formação de nível médio e curso de especialização. E para quem terminou o nível técnico, existem chances para técnico agrícola (1 + CR), técnico em contabilidade (1 + CR), técnico em agropecuária (1 + CR), técnico em edificações (1 + CR), técnico em informática (1 + CR) e técnico em zootecnia (1 + CR).
Diploma de graduação torna possível a inscrição nos empregos de fiscal ambiental (1 + CR), fiscal tributário (1 + CR), administrador (1 + CR), psicólogo (2 + CR), assistente social (3 + CR), engenheiro agrônomo (1 + CR); e professores de educação infantil (29 + CR), educação fundamental I (22 + CR), matemática (5 + CR), língua portuguesa (5 + CR), biologia (5 + CR), história (3 + CR) e geografia (3 + CR).
Participação e seleçãoOs interessados poderão preencher a ficha de cadastro no endereço eletrônico www.fares.edu.br ou na sede da prefeitura. As inscrições terminarão às 18h da próxima sexta-feira e as taxas cobradas custam R$ 50, R$ 60, R$ 70 ou R$ 80, de acordo com o grau de escolaridade requerido pela oportunidade.
Todos os inscritos realizarão prova objetiva no dia 16 de fevereiro, alguns durante o período da manhã (8h) e outros à tarde (14h). O locais de aplicação do teste serão divulgados no Diário Oficial do Estado, no quadro de avisos da Fares e nos murais da prefeitura e da câmara.
Haverá, ainda, avaliação prática para professores de wapichama e macuxi. O teste constará de tradução oral e escrita, com transcrição para o quadro-negro de um texto da língua portuguesa para a língua materna selecionada no ato da inscrição.
O Brasil conta, hoje, com 5.570 prefeituras espalhadas por municípios dos 26 Estados do país, além do Distrito Federal. Os municípios são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Uma prefeitura é a sede do poder executivo do município (semelhante à câmara municipal, em Portugal). Esta é comandada por um prefeito (nas cidades brasileiras e por um presidente de câmara nos municípios portugueses) e dividida em secretarias de governo, como educação, saúde ou meio ambiente. O termo prefeitura também pode designar o prédio onde está instalada a sede do governo municipal, também chamado de paço municipal onde geralmente se localiza o gabinete do prefeito. A instituição da prefeitura de seu encarregado maior, o "prefeito", é algo relativamente novo na história do Brasil. O poder hoje exercido pela prefeitura foi anteriormente exercido pela câmara municipal, pelo conselho de intendência e pela intendência municipal. As prefeituras são órgãos independentes, que não precisam de autorização por parte das administrações federal ou estaduais para realizarem seus concursos públicos, seja para preenchimento na própria sede ou em secretarias vinculadas à ela.