Concurso PF (Polícia Federal)contará com oportunidades de nível superior na área policial. Até R$ 22,6 mil. Mais 500 vagas durante a validade
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br Publicado em 05/01/2021, às 09h15 - Atualizado às 14h41
O edital do aguardado novo concurso PF (Polícia Federal) está em fase de ajustes finais e deve ser publicado já no decorrer dos próximos dias, no mais tardar, até a segunda quinzena de janeiro, de acordo com as últimas informações divulgadas pela corporação. Os últimos acertos no cronograma estão sendo feitos em conjunto com a banca organizadora, que será o Cebraspe. O documento de assinatura do contrato, publicado em 31de dezembro, era o último entrave burocrático para o início da seleção. Os interessados devem ficar atentos
Ao todo serão oferecidas 1.500 vagas para preenchimento imediato. Porém, de acordo com o diretor-geral da corporação, Rolando Alexandre, outras 500 oportunidades deverão ser preenchidas durante o prazo de validade, com o objetivo de completar as 2000 vagas inicialmente anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Todas as oportunidades são para cargos da área policial, com exigência de nível superior, com iniciais de até R$ 22.672,48.
A distribuição de vagas por cargos é a seguinte: agente (893 postos), delegado (123), escrivão (400) e papiloscopista (84). As remunerações iniciais são de R$ 11.983,26 para agente, escrivão e papiloscopista e R$ 22.672,48 para delegado.
A expectativa da corporação é aplicar as provas objetivas já em março. Porém, isto ainda depende de um parecer por parte do Ministério da Economia. O motivo é que o decreto 9739, de 2019, determina um prazo de quatro meses entre a publicação do edital e a aplicação das provas em concursos federais. Porém, a Polícia Federal pretende abrir uma exceção, no sentido de permitir dar início ao primeiro curso de formação ainda em 2021
O último concurso PF, em 2018, contou com uma oferta de 500 vagas, sendo 150 para delegado, 60 para perito criminal, 80 para escrivão, 30 para papiloscopista e 180 para agente. Ao todo, a seleção registrou 147.744 inscritos. Para todos os cargos foi exigida formação de nível superior, com iniciais de R$ 11.983,26 para agente, escrivão e papiloscopista e R$ 22.672,48 para delegado e perito.
No caso de delegado, a prova objetiva contou com 120 questões e a dissertativa, com três questões e elaboração de peça profissional
Para agente, escrivão e papiloscopista, a parte objetiva contou com 120 questões, em três blocos, com 60 no bloco I, 36 no II e 24 no III, além de texto dissertativo
No caso de delegado, posteriormente a seleção contou com exames de aptidão física, prova oral, avaliação médica, exame psicológico e títulos.
Para agente e papiloscopista, aptidão física, avaliação médica e psicológica e, no caso de escrivão, aptidão física, prova prática de digitação, avaliação médica e exames psicológicos.
NO caso de delegado, o conteúdo incluiu temas de direito administrativo, constituicional, civil, processual civil, empresarial, direito internacional público e cooperação internacional, direito penal, direito processual penal, criminologia, direito previdenciário e direito financeiro e tributário.
Para agente de polícia, no bloco I, língua portuguesa, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, noções de direito penal e processual penal, legislação especial, estatística e raciocínio lógico. No bloco II, informática. No bloco III, contabilidade geral.
Para escrivão, no bloco I, língua portuguesa, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, noções de direito penal e processual penal, legislação especial, estatística e raciocínio lógico. No bloco II, informática e no bloco III, contabilidade geral e arquivologia.
Para papiloscopista, no bloco I, língua portuguesa, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, noções de direito penal e processual penal, legislação especial, estatística e raciocínio lógico. No bloco II, informática, e no bloco III, arquivologia, biologia, física e química
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A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.