Concurso PF (Polícia Federal)contará com 1.500 oportunidades de nível superior na área policial. Até R$ 22,6 mil, Edital no início de 2021
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br Publicado em 15/12/2020, às 11h41 - Atualizado às 14h28
Com a expectativa de pubilcação do edital do aguardado novo concurso PF (Polícia Federal), oficialmente autorizado em 11 de dezembro, já no início de 2021, quem pretende participar da seleção deve intensificar os estudos. A novidade é que o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tercio Issami Tokano, encaminhou um ofício ao Ministério da Economia solicitando que a aplicação das provas objetivas ocorra dois meses após a liberação do edital.
A solicitação conta com caráter oficial, tendo em vista a portaria 406, do ministro Paulo Guedes, divulgada no último dia 9 de dezembro, que delega competência a diversas autoridades públicas para atos da administração, que incluem autorizações de nomeações em concursos públicos.
De acordo com o artigo 41 do decreto 9739, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em 28 de março de 2019:
O edital do concurso público será:
I - publicado integralmente no Diário Oficial da União, com antecedência mínima de quatro meses da realização da primeira prova;
A solicitação especifica que, com a aplicação das provas quatro meses após a publicação do edital, pode não ser possível concluir o certame ainda em 2021.
O concurso PF contará com 1.500 vagas, de acordo com a autorização oficial, publicada em 11 de dezembro. Porém, segundo o diretor-geral da corporação, Rolando Alexandre, a expectativa é de que sejam convocados mais 500 remanescentes durante o prazo de validade, com o objetivo de completar a contratação de 2000 servidores. Todas as oportunidades são para cargos de nível superior, com iniciais de até R$ 22.672,48. O prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições vai até junho de 2021. Porém, a expectativa é de que a liberação ocorra muito antes, uma vez que a corporação já conta com o documento praticamente pronto.
A distribuição oficial das vagas pelas carreiras é a seguinte: agente (893), delegado (123), escrivão (400) e papiloscopista (84). As remunerações iniciais das categorias são de R$ 11.983,26 para agente, escrivão e papiloscopista e R$ 22.672,48 para delegado.
Caso a corporação consiga publicar o edital ainda em dezembro, de acordo com a programação original, a aplicação das provas pode ocorrer em abril de 2021, com realização dos testes de aptidão física em junho e dois cursos de formação, respectivamente, em janeiro e junho de 2022.
Iniciado em 2018, o último concurso PF contou com uma oferta de 500 vagas, sendo 150 para delegado, 60 para perito criminal, 80 para escrivão, 30 para papiloscopista e 180 para agente. Ao todo, a seleção registrou 147.744 inscritos. Para todos os cargos foi exigida formação de nível superior, com iniciais de R$ 11.983,26 para agente, escrivão e papiloscopista e R$ 22.672,48 para delegado e perito.
No ano de 2013, outro concurso da Polícia Federal foi realizado e ofereceu 566 vagas, sendo 534 para agente administrativo, com opções em todos os estados. Para nível superior, as oportunidades foram para o Distrito Federal. A banca organizadora foi o Cespe e a prova objetiva contou com 120 itens para todos os cargos, sendo 50 sobre conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos, além de prova discursiva para os cargos de nível superior.
Para agente administrativo, a parte de conhecimentos básicos contou com temas sobre língua portuguesa, noções de informática, raciocínio lógico, atualidades, noções de direito administrativo e noções de direito constitucional.
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A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.