Dos 321,6 mil candidatos inscritos, 105,5 mil não compareceram ontem aos exames do concurso da PF (Polícia Federal), de acordo com o Cebraspe. Índice de faltosos superou o do último processo seletivo da corporação, realizado em 2018
Samuel Peressin | samuel@jcconcursos.com.br Publicado em 24/05/2021, às 15h31
Aplicadas ontem (23) em todas as capitais brasileiras, as provas do concurso da PF (Polícia Federal) registraram abstenção recorde de 32,8%. Ou seja, dos 321,6 mil candidatos, 105,5 mil não compareceram aos exames.
Os números foram confirmados nesta segunda-feira (24) pelo Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos), banca que organiza o processo seletivo.
O índice de faltosos superou o do último certame da PF, realizado em 2018 — à época, 23,6% dos participantes deixaram de fazer as avaliações (o equivalente a 34,9 mil dos 147,7 mil inscritos).
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Estão em disputa 1.500 vagas imediatas distribuídas entre quatro carreiras: agente (893 postos e salário de R$ 12.522,50), escrivão (400 - R$ 12.522,50), delegado (123 - R$ 23.692,74) e papiloscopista (84 - R$ 12.522,50).
Há também a expectativa de convocação de 500 excedentes no início de 2022, totalizando 2.000 nomeações, segundo informou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com o edital, os contratados atuarão, preferencialmente, no Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de unidades de fronteira.
+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o processo seletivo, como atribuições, conteúdo programático e cronograma, na página do concurso da PF
concursos autorizados concursos abertos concursos 2024 provas anterioresA Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.