Com salários de até R$ 2,8 mil, concurso da Prefeitura de Macapá selecionará para seis cargos destinados a profissionais de níveis médio e superior de ensino
Samuel Peressin Publicado em 04/07/2018, às 09h12
A Prefeitura de Macapá, capital do Estado do Amapá, encerra às 14h desta quarta-feira (4) as inscrições para o concurso que disponibiliza 70 vagas imediatas, além de chances para cadastro reserva. Juntos, os dois editais publicados destinam 13 postos a candidatos negros e quatro a pessoas com deficiência.
A carreira de educador social disponibiliza dez oportunidades, requer ensino médio completo e conta com remuneração inicial de R$ 1.216,80 por mês.
Estão em disputa cargos de nível superior para nutricionista (10 postos e salário de R$ 2.831,56), assistente social (25 - R$ 2.100), psicólogo (12 - R$ 2.100), sociólogo (6 - R$ 2.100) e terapeuta ocupacional (7 - R$ 2.100).
O concurso da Prefeitura de Macapá é organizado pela Fundação Carlos Chagas, que recebe inscrições por meio do site (www.concursosfcc.com.br). As taxas custam R$ 85 para educador e R$ 110 para as demais funções.
Marcada para 26 de agosto, a prova objetiva trará 50 questões de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais e específicos para serem solucionadas em, no máximo, três horas.
A seleção prevê também análise de títulos para os concorrentes aos cargos de nível superior, em período a ser definido. Os candidatos convocados poderão apresentar diplomas de especialização, mestrado e doutorado.
De acordo com os editais, o concurso da Prefeitura de Macapá terá validade de dois anos, prorrogável por mais dois, a critério do governo municipal.
Desempenhar funções de colaboração e apoio a efetividade dos serviços, programas, projetos e benefícios do Sistema Único de Assistência Social; Desenvolver atividades socioeducativas, de convivência e socialização, visando atenção, garantias, direitos e proteção aos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e, ou, em risco social e pessoal, que contribuam para o fortalecimento dos vínculos sociais e protagonismo do cidadão; Desenvolver atividades instrumentais e registro para assegurar direitos, (re)construção da autonomia, autoestima, convívio e participação social dos usuários, a partir de diferentes formas e metodologias, contemplando as dimensões individuais e coletivas, levando em consideração o ciclo de vida e ações intergeracionais; Assegurar a participação social dos usuários em todas as etapas do trabalho social; Apoiar e desenvolver atividades de abordagem social e busca ativa; Atuar na recepção dos usuários possibilitando ambiência acolhedora; Apoiar na identificação e registro de necessidades e demandas dos usuários, assegurando a privacidade das informações; Apoiar e participar no planejamento das ações; Organizar, facilitar oficinas e desenvolver atividades individuais e coletivas de vivência nas unidades e, ou, na comunidade; Acompanhar, orientar e monitorar os usuários na execução das atividades; Apoiar na organização de eventos artísticos, lúdicos e culturais nas unidades e, ou, na comunidade; Apoiar no processo de mobilização e campanhas intersetoriais nos territórios de vivência para a prevenção e o enfrentamento de situações de risco social e, ou, pessoal, violação de direitos e divulgação das ações das Unidades socioassistenciais; Apoiar na elaboração e distribuição de materiais de divulgação das ações; Apoiar os demais membros da equipe de referência em todas etapas do processo de trabalho; Apoiar na elaboração de registros das atividades desenvolvidas, subsidiando a equipe com insumos para a relação com os órgãos de defesa de direitos e para o preenchimento do Plano de Acompanhamento Individual e, ou, familiar; Apoiar na orientação, informação, encaminhamentos e acesso a serviços, programas, projetos, benefícios, transferência de renda, ao mundo do trabalho por meio de articulação com políticas afetas ao trabalho e ao emprego, dentre outras políticas públicas, contribuindo para o usufruto de direitos sociais; Apoiar no acompanhamento dos encaminhamentos realizados; Apoiar na articulação com a rede de serviços socioassistenciais e políticas públicas; Participar das reuniões de equipe para o planejamento das atividades, avaliação de processos, fluxos de trabalho e resultado; Desenvolver atividades que contribuam com a prevenção de rompimentos de vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; Apoiar na identificação e acompanhamento das famílias em descumprimento de condicionalidades; Informar, sensibilizar e encaminhar famílias e indivíduos sobre as possibilidades de acesso e participação em cursos de formação e qualificação profissional, programas e projetos de inclusão produtiva e serviços de intermediação de mão de obra; Acompanhar o ingresso, frequência e o desempenho dos usuários nos cursos por meio de registros periódicos.
Instituição de direito privado e sem fins lucrativos, a Fundação Carlos Chagas (FCC) concentra suas atividades em duas grandes áreas: pesquisa/educação e organização de concursos/processos seletivos. A banca pode ser contatada pelo telefone (11) 3723-4388, de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.