Concurso da Prefeitura de Uruguaiana preencherá postos de agente comunitário de saúde (172 postos), agente de combate a endemias (50) e supervisor (5). Salários chegam a R$ 1,4 mil
Samuel Peressin Publicado em 23/04/2018, às 10h41
A Prefeitura de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, abriu processo seletivo destinado a preencher 227 vagas temporárias em três cargos na área da saúde.
Há chances para agente comunitário de saúde (172 postos e salário de R$ 1.156,33), agente de combate a endemias (50 - R$ 1.156,33) e agente de combate a endemias - supervisor (5 - R$ 1.456,33), todas com exigência de ensino médio.
No caso das oportunidades para agente comunitário, os candidatos também devem residir na área geográfica em que pretendem atuar. As chances estão distribuídas entre 30 localidades (confira aqui).
Será possível se inscrever no concurso da Prefeitura de Uruguaiana até as 12h de 3 de maio, por meio do site www.rhsconsult.com.br. As taxas custam R$ 25 (agentes) e R$ 28 (supervisor).
O processo seletivo envolverá três etapas: prova objetiva, em 20 de maio, análise de títulos, na mesma data, e curso introdutório de formação inicial e continuada, em período a ser definido.
De acordo com o edital, o concurso da Prefeitura de Uruguaiana terá validade de dois anos, prorrogável por mais dois, a critério do governo municipal.
I - realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário do território em que atuam, contribuindo para o processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe; II - desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos, em especial aqueles mais prevalentes no território, e de vigilância em saúde, por meio de visitas domiciliares regulares e de ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e outros espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de casos suspeitos de doenças e agravos junto a outros profissionais da equipe quando necessário; III - realizar visitas domiciliares com periodicidade estabelecida no planejamento da equipe e conforme as necessidades de saúde da população, para o monitoramento da situação das famílias e indivíduos do território, com especial atenção às pessoas com agravos e condições que necessitem de maior número de visitas domiciliares; IV - identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada aos fatores ambientais, realizando, quando necessário, bloqueio de transmissão de doenças infecciosas e agravos; V - orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva; VI - identificar casos suspeitos de doenças e agravos, encaminhar os usuários para a unidade de saúde de referência, registrar e comunicar o fato à autoridade de saúde responsável pelo território; VII - informar e mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores; VIII - conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis; IX - estimular a participação da comunidade nas políticas públicas voltadas para a área da saúde; X - identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais de relevância para a promoção da qualidade de vida da população, como ações e programas de educação, esporte e lazer, assistência social, entre outros; e XI - exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.
O Brasil conta, hoje, com 5.570 prefeituras espalhadas por municípios dos 26 Estados do país, além do Distrito Federal. Os municípios são uma circunscrição territorial dotada de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, sendo as menores unidades autônomas da Federação. Uma prefeitura é a sede do poder executivo do município (semelhante à câmara municipal, em Portugal). Esta é comandada por um prefeito (nas cidades brasileiras e por um presidente de câmara nos municípios portugueses) e dividida em secretarias de governo, como educação, saúde ou meio ambiente. O termo prefeitura também pode designar o prédio onde está instalada a sede do governo municipal, também chamado de paço municipal onde geralmente se localiza o gabinete do prefeito. A instituição da prefeitura de seu encarregado maior, o "prefeito", é algo relativamente novo na história do Brasil. O poder hoje exercido pela prefeitura foi anteriormente exercido pela câmara municipal, pelo conselho de intendência e pela intendência municipal. As prefeituras são órgãos independentes, que não precisam de autorização por parte das administrações federal ou estaduais para realizarem seus concursos públicos, seja para preenchimento na própria sede ou em secretarias vinculadas à ela.