No concurso Sefaz AM (Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas), banca aplicou questões de disciplina não cobrada no edital
Fernando Cezar Alves Publicado em 31/01/2023, às 09h46 - Atualizado às 13h22
Por um erro cometido na aplicação das provas objetivas do concurso Sefaz AM (Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas), a banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi multada em R$ 413.218,50. A secretaria apurou a responsabilidade da empresa por uma falha que acarretou na anulação de dez questões da prova para o cargo de auditor de finanças e controle do tesouro estadual.
Na ocasião, a prova contou com questões versando sobre raciocínio lógico, não previstas no conteúdo programático, incluídas no lugar de perguntas que deveriam ser sobre administração pública.
Na decisão, divulgada pela Sefaz AM prevê a possibilidade de substituir o pagamento da multa pela prestação de serviços, ficando a FGV responsável por ministrar cursos aos servidores do órgão, mediante aprovação da Fazenda, em valores equivalentes ao valor estipulado.
A partir da data de recebimento da decisão, que ocorreu no último dia 12 de janeiro, a FGV tem um prazo de 30 dias para se pronunciar, por meio do pagamento da multa ou da prestação de serviços.
O concurso Sefaz AM ofereceu 210 vagas para cargos com exigências de ensino médio e nível superior.
No caso de ensino médio, a seleção contou com 50 vagas para o cargo de assistente administrativo, com remuneração inicial de R$ 5.000,69.
Para nível superior, as oportunidades foram as seguintes:
A avaliação contou com questões versando sobre língua portuguesa, racioncínio lógico matemático, direito constitucional, contabilidade, direito administrativo, matemática financeira, direito tributário, finanças públicas, análise de dados, economia, legislação, entre outras disciplinas, a depender do cargo.
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