Participação no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) deverá ser garantida até o dia 15 de dezembro. Ofertas são para profissionais de nível superior
Entra em vigor nesta quinta-feira (1°) o prazo de
inscrição do
concurso do Tribunal de Justiça do Estado do
Paraná (
TJ-PR). Serão selecionados 45 profissionais para a carreira de
analista judiciário, sendo três contratações reservadas a pessoas com deficiência e cinco para os afrodescendentes.
Segundo o edital, todas as vagas ofertadas são para provimento em qualquer uma das comarcas de 1º grau de jurisdição do
TJ-PR. A relação da localização das vagas nas comarcas será oportunamente disponibilizada, a fim de que seja escolhida pelos candidatos aprovados na classificação final, em audiência pública, observada a ordem de classificação.
Quem possui o
nível superior e carteira de habilitação pode se inscrever para o cargo de analista judiciário nas especializações de serviço social (30 vagas) e psicologia (15). O salário inicial é de R$ 7.188,48.
Como benefícios, o
TJ-PR oferece para os seus servidores o auxílio-alimentação e auxílio-saúde.
Inscrição no concurso do TJ-PR
A participação no
concurso do
TJ-PR deverá ser garantida até o dia 15 de dezembro. A ficha de cadastro está disponível no endereço eletrônico
www.tjpr.jus.br.
APOSTILA CONCURSO TJ-PR - ANALISTA JUDICIÁRIO - SERVIÇO SOCIALAPOSTILA CONCURSO TJ-PR - ANALISTA JUDICIÁRIO - PSICOLOGIACURSO ONLINE TJ- PR - ANALISTA JUDICIÁRIO - SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIASerá cobrada uma taxa de
inscrição, no valor de R$ 130, que deverá ser efetuada até o dia 16 de dezembro. Isenção da taxa poderá ser requerida por membros de famílias de baixa renda, durante o período de
inscrições.
Provas do concurso do TJ-PR
O
concurso do
TJ-PR será constituído de avaliações objetiva e dissertativa. As provas serão aplicadas na cidade de Curitiba no segundo trimestre de 2017. A data, horário e local dos exames serão publicados no site do Tribunal, com antecedência mínima de 30 dias.
A avaliação objetiva será composta por 80 questões de múltipla escolha, sendo 15 de língua portuguesa, cinco de raciocínio lógico, 20 de noções elementares de direito e legislação e 40 de conhecimentos específicos.
Já a prova discursiva consistirá de uma redação sobre o tema constante no conteúdo programático. Ela terá o objetivo de avaliar o conhecimento técnico na área de atuação, a capacidade de expressão na modalidade escrita e o uso das normas do registro formal culto da língua portuguesa.
Atribuições dos cargos TJ-PR
Analista judiciário na área de serviço social - assessorar os magistrados em questões que envolvam crianças e adolescentes, com subsídios sociais pertinentes às situações jurídicas, relativas à prática do serviço social, sempre em conformidade com a legislação que regulamenta a profissão e o respectivo código de ética; realizar estudo dos autos para conhecimento da situação processual, bem como, pesquisar se há histórico de outras ações judiciais; elaborar relatórios, informações, pareceres sociais das intervenções técnicas relativos a processos judiciais; realizar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de serviço social; participar de audiências prestando informações técnicas, quando determinado pela autoridade judiciária competente; realizar visitas institucionais e domiciliares, quando necessário, inclusive em locais de risco; informar, orientar e encaminhar crianças, adolescentes, pais ou responsáveis para a rede de proteção social; executar outras tarefas.
Analista judiciário na área de psicologia - estimular a articulação com: conselho tutelar, instituições de acolhimento e com a rede de atendimento municipal e estadual, em benefício da criança, do adolescente e família; providenciar encaminhamentos que se fizerem necessários quando ocorrer a determinação judicial de acolhimento, bem como, transferências de crianças e adolescentes para instituições que melhor atendam às necessidades da criança e do adolescente; avaliar periodicamente e proceder o acompanhamento frequente de crianças e adolescentes acolhidos em medida protetiva; avaliar a eficácia das medidas protetivas aplicadas e sugerir alterações se necessário; acompanhar ações visando a preservação dos vínculos familiares de crianças e adolescentes acolhidos, com vistas a uma possível reintegração familiar; compreender o contexto social e psicológico em que está inserido o adolescente em conflito com a lei, com ênfase para as relações sociais e familiares, buscando identificar fatores facilitadores e complicadores da inclusão social; identificar aspectos importantes que podem ser levados em consideração ao se avaliar a medida socioeducativa ou de proteção mais adequada a ser sugerida para o adolescente em conflito com a lei; entre outras atividades.