Concurso TJ SP divulga resultado final para escrevente

Destinado a preencher 235 vagas, concurso TJ SP ofereceu 235 vagas. Oportunidades estão distribuídas entre oito regiões do Estado

Patricia Lavezzo   Publicado em 22/02/2019, às 12h10

A Fundação Vunesp divulgou ontem (21) o resultado final do concurso do TJ SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para 235 vagas de escrevente distribuídas entre cidades do interior e litoral paulista. A classificação pode ser consultada aqui

Iniciado em dezembro de 2017, o processo seletivo atraiu 168.434 candidatos. Eles foram avaliados em duas etapas: prova objetiva e exame prático de formatação e digitação. 

O cargo cobrou diploma de nível médio. A remuneração do escrevente é de R$ 6.193,73, sendo que as parcelas que a compõem são: salário inicial de R$ 4.706,53, auxílio-alimentação de R$ 990, auxílio-saúde de R$ 330 e auxílio-transporte de R$ 167,20.

Lotação

As oportunidades no concurso do TJ SP estão distribuídas entre as circunscrições que compõem a 2ª, 3ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª e 10ª Regiões Administrativas Judiciárias, com sedes nas cidades de Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Confira no edital de abertura a relação completa de cidades abrangidas.

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O que faz o escrevente técnico judiciário do TJ SP

Segundo o edital do concurso do TJ SP, o escrevente será responsável por:

De acordo com o juiz de direito da 7ª Vara da Família e das Sucessões do Fórum João Mendes Júnior, na capital paulista, João Batista Amorim de Vilhena Nunes, exercer a atividade de escrevente significa lidar com os processos de forma direta, ou seja, emitir documentos como mandados e ofícios, preparar expedientes e fazer fichamentos para acompanhar a situação de tais processos. As atribuições caracterizam-se como de ordem administrativa.

Para o escrevente técnico judiciário Paulo César Cicarello, servidor da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais no Fórum João Mendes Júnior, além das atribuições descritas pelo juiz de direito, o trabalho consiste em autuar petições, expedir cartas e prestar atendimento ao público de uma forma geral (a maioria advogados).

Veja também: como estudar para concursos da Fundação Vunesp

Vilhena Nunes tem 33 anos de carreira, cinco deles como escrevente e 28 como juiz, e revela que o ofício é aprendido na prática, pois não há como adquirir experiência fora do sistema judiciário. Da mesma ideia compartilha Cicarello, que afirma: “desde que preencha os requisitos exigidos no edital do concurso, qualquer um pode se tornar escrevente. No entanto, dadas as características que a profissão exige, aqueles que têm facilidade para lidar com o público e os companheiros de trabalho se adaptam melhor”.

O contratado para ocupar essa função atua em um cartório determinado, mas também é possível desenvolver as suas atividades como “escrevente de sala”. Neste último caso, diretamente com o juiz, em uma Vara específica, auxiliando-o nos processos para despacho ou audiência.

Saiba mais sobre a carreira de escrevente técnico judiciário

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Sobre Vunesp

Criada em 1979, a Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) possui personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. A banca tem como principais atividades: planejar, organizar, executar e supervisionar o  vestibular da Unesp; realizar vestibulares e concursos diversos para outras instituições e promover as atividades de pesquisa e extensão de serviços à comunidade, na área educacional.