Depen: solicitação de concurso tramita no Planejamento

Oportunidades são para os cargos de agente penitenciário, técnico e especialista em assistência penitenciária. Até R$ 5.092

Fernando Cezar Alves   Publicado em 09/06/2014, às 14h28

Tramita, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) solicitação do Ministério da Justiça para a realização de concurso público junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O pedido é para preenchimento de vagas no decorrer de 2015, para os cargos de agente penitenciário, técnico e especialista em assistência penitenciária.

Para concorrer aos cargos de agente e técnico é necessário possuir ensino médio e para especialista, nível superior em áreas específicas. No caso de agente também é necessário possuir carteira de habilitação a partir da categoria “B”.

As remunerações iniciais são de R$ 4.874,60 para especialista, R$ 5.092,58 para agente e R$ 3.301,24 para técnicos, todos com jornada de trabalho de 40h horas semanais. No caso de agente também pode ser de 192 horas mensais, nos casos de regime de trabalho por plantões.  

O número de vagas do pedido ainda deve ser confirmado pelo órgão. A solicitação foi protocolada no MPOG em 16 de maio e já passou pela assessoria técnica e administrativa, secretaria executiva, secretaria de gestão pública e atualmente está no departamento de modelos organizacionais e força de trabalho nos setores de infraestrutura e de articulação governamental, desde 20 de maio.

Histórico - O último concurso para estes cargos ocorreu em 2013 e foi organizado pelo Cespe/UnB. As oportunidades foram para as cidades de Catanduvas/PR, Campo Grande/RN, Mossoró/RN e Porto Velho/RO. Ao todo foram registrados 46.340 inscritos para a oferta de 138 vagas.

Para os agentes, a seleção contou com provas objetivas, exame discursivo, teste de aptidão física, avaliação médica, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação. Na parte objetiva foram 120 questões, sendo 50 de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos.

Para os demais cargos, a seleção contou com provas objetivas, discursiva, avaliação médica, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação. A parte objetiva também contou com 120 questões, sendo 50 de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos.

Para agente e técnico, a parte de conhecimentos gerais versou sobre língua portuguesa, noções de informática, ética no serviço público e raciocínio lógico. Somente para agente foi cobrado atualidades e somente para técnicos, noções de direito administrativo.

Em conhecimentos específicos, para agentes, foram cobrados temas de noções de direito constitucional, noções de direito administrativo, noções de direito penal, noções de direito processual penal e tópicos de direito humanos. Para os técnicos, tópicos de direitos humanos e técnicas de enfermagem.

Para os especialistas, em conhecimentos básicos, os temas foram sobre língua portuguesa, noções de direito constitucional, noções de direito administrativo, tópicos de direitos humanos e noções de informática. Em conhecimentos específicos o conteúdo foi diferenciado de acordo com a área de atuação.    

APOSTILA AGENTE PENITENCIÁRIO DEPEN (Área I)APOSTILA AGENTE PENITENCIÁRIO DEPEN (Área III)APOSTILA AGENTE PENITENCIÁRIO DEPEN (Área IV)APOSTILA AGENTE PENITENCIÁRIO DEPEN (Área V)APOSTILA AGENTE PENITENCIÁRIO DEPEN (Área VI)

Sobre Depen - Departamento Penitenciário Nacional

A história do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), cujo regimento interno foi aprovado pela portaria 674, de 20 de março de 2008, é oriunda do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, primeiro órgão de execução penal, subordinado ao Ministério da Justiça. O conselho tinha por objetivo proporcionar um contingente de informações, análises, deliberações e estímulo intelectual e material às atividades de prevenção da criminalidade. Preconiza-se para este órgão a implementação, em todo o território nacional, de uma nova política criminal e penitenciária, a partir de periódicas avaliações do sistema criminal, criminológico e penitenciário, bem como a execução de planos nacionais de desenvolvimento quanto às metas e prioridades da política a ser executada.