Segundo comunicado, cancelamento ocorre por falta de estrutura para realização de uma das etapas
Redação Publicado em 20/06/2013, às 11h51
A Marinha divulgou comunicado informando o cancelamento para o curso de formação de aquaviários do 1º grupo – marítimos,no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), localizado em Belém,capital do Pará.
De acordo com o anuncio, a decisão foi tomada em virtude da inexistência, na região, de embarcações adequadas para a realização do Programa de Instrução no Mar (PIM).
Candidatos que desejarem a devolução dos documentos enviados para a inscrição devem comparecer, pessoalmente, à seção de inscrição do CIABA.
Para conferir o comunicado na integra, cliqueaqui.
Concurso – o processo seletivo oferecia 50 vagas para moço de máquinas e moço, divididos em duas turmas, com 25 alunos cada uma. Para participar, entre outros requisitos, era necessário ter mais de 18 anos, nível fundamental e indicação de empresa de navegação.
A realização aconteceria em duas fases, sendo a primeira de período escolar - de 8 de julho a 18 de dezembro - e a segunda de programa de instrução, com duração prevista de dois meses. Os alunos contavam com material de ensino, alimentação e alojamento.
O valor para participação era de R$ 8.
A aplicação da prova de conhecimentos estava agendada para 19 de maio, das 9h às 13h, com questões de português e matemática. Posteriormente haveria teste físico.
De acordo com a organização, a seleção não tinha caráter de concurso para ingressar na Marinha Mercante ou Marinha do Brasil, visando apenas a classificação do candidato, de acordo com as vagas estabelecidas.
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.