Documento já está pronto e organizadora deve ser confirmada em maio. Exigência de nível superior e inicial de R$ 7.887. Concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento em março
Fernando Cezar Alves Publicado em 17/04/2014, às 16h03
A Polícia Federal tem pressa em realizar o concurso público para o preenchimento de 600 vagas para o cargo de agente, autorizado em 26 de março pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). De acordo com informações obtidas junto aos responsáveis pelo setor de concursos da instituição, o edital já está pronto. Porém, sua publicação ainda depende da escolha da empresa ou fundação organizadora,que está em andamento. A previsão é de que seja anunciada em meados de maio, para que o órgão possa seguir o cronograma preliminar, já estipulado. Desta forma, o edital deverá ser publicado em junho, com aplicação das provas em agosto.
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Para concorrer ao cargo é necessário possuir curso de nível superior em qualquer área de formação e carteira de habilitação a partir da categoria “B”. A remuneração inicial da categoria é de R$ 7.887,33, incluindo o salário de R$ 7.514,33 e auxílio alimentação de R$ 373, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Os responsáveis pelo setor de concursos explicam que, uma vez pronto, o edital poderia ser liberado logo após a escolha da organizadora. Porém, entre estes procedimentos existe um trâmite burocrático, uma vez que a banca precisa passar por consultoria jurídica do Ministério da Justiça. Este procedimento também foi realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em seu concurso para agentes administrativos, quando o Ministério acabou solicitando alterações nas propostas apresentadas pelas interessadas antes da publicação do edital.
De acordo com a autorização do MPOG, a PF tem um prazo de até seis meses para a liberação do edital, com limite em 26 de setembro. Porém, a intenção é agilizar todos os procedimentos do concurso, para que os aprovados já possam ser nomeados no início de 2015.
Atribuições – Entre as atribuições do cargo estão executar investigações e operações policiais na prevenção e na repressão a ilícitos penais, dirigir veículos policiais, cumprir medidas de segurança orgânica e desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa.
Seleção – O último concurso para o cargo ocorreu em 2012, com oferta de 500 vagas. A organizadora foi o Cespe/UnB e a seleção contou com duas fases. A primeira foi composta de provas objetivas, exames discursivos, testes de aptidão física e avaliações médica e psicológica. Na segunda, os candidatos foram submetidos a um curso de formação profissional.
O conteúdo programático contou com temas sobre língua portuguesa, noções de informática, atualidades, raciocínio lógico, noções de administração, noções de economia, noções de contabilidade, noções de direito penal, noções de direito processual penal, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional e legislação especial.
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.