Anúncio realizado na última sexta-feira, dia 22, pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, abre caminho para o MPOG começar a autorizar concursos de diversos órgãos públicos. Confira!
Foi anunciada na última sexta-feira, dia 22, a tão aguardada
Programação Orçamentária e Financeira para o ano de 2015, mais conhecida como cortes no orçamento. O anúncio realizado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, era muito esperado pelos concurseiros porque impacta diretamente na autorização de, pelo menos,
15.249 vagas em 20 órgãos que aguardam o aval do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (
MPOG) para serem liberadas.
Veja também:Definição do Orçamento abre caminho para 15.249 vagasCom a divulgação dos cortes no orçamento, o MPOG fica livre para começar a autorizar esses certames. Apesar do bloqueio de R$ 69,9 bilhões nas despesas discricionárias do poder executivo, não foram especificados cortes na criação de vagas, ou seja, nos concursos públicos. O montante refere-se ao contingenciamento de R$ 25,7 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 21,4 bilhões nas emendas parlamentares e R$ 22,9 bilhões nas demais despesas.
Sendo assim, prevalece a quantidade de postos que já haviam sido aprovados na
Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 sancionada pela presidente Dilma Rousseff, que estabelece a criação de
27.917 vagas.
Oportunidades
Do total de
vagas previstas na LOA a serem criadas neste ano, 321 serão para o Poder Legislativo; 9.222 para o Poder Judiciário (sendo que destas, 6.956 serão voltadas apenas para a Justiça Eleitoral); 1.879 para o Ministério Público; 3.897 para a Defensoria Pública da União (DPU); e 12.598 para o Poder Executivo.
Das ofertas para o Poder Executivo, a previsão é de que sejam abertas até 8.222 vagas para o Ministério da Educação (
MEC), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (
ANS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (
Anvisa), entre outros; 550 para o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes); 36 para o Ministério da Fazenda; 2.190 para diversos órgãos; e 1.600 para substituição de terceirizados em agências reguladoras e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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