São oferecidas 700 vagas a candidatos de nível fundamental.
Redação Publicado em 06/02/2009, às 10h15
O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais da Marinha divulgou a relação, por número de inscrição, dos candidatos classificados dentro do número de vagas para a matrícula no C-FSD-FN T 1/2009. A lista de aprovados pode ser consultada entre os arquivos anexos à matéria.
Concurso
Foram oferecidas 700 vagas, destinadas a candidatos do sexo masculino, com o ensino fundamental completo e que tivessem, no mínimo, 18 anos de idade (comprovados até 18 de julho), e, no máximo, 21 anos até o fim do ano. Outra exigência referia-se à altura do participante: mínima de 1,62 m e máxima, de 1,95 m.
Carreira
Os aprovados e classificados dentro do número de vagas abertas serão matriculados no C-FSD-FN, cuja duração é de 17 semanas, e o realizarão na condição de Recruta Fuzileiro Naval.
Durante o treinamento, o Recruta perceberá o valor de R$ 220,00 por mês, como ajuda de custo para suas despesas pessoais.
Após a conclusão e aprovação no curso, o candidato será nomeado Soldado Fuzileiro Naval (SD-FN) e ingressará no Corpo de Praças de Fuzileiros Navais (CPFN), com direito a salário inicial da ordem de R$ 600,00.
O Soldado assumirá compromisso de três anos no Serviço Ativo, sendo designado para servir em qualquer Organização Militar (OM) da Marinha no País, a fim de cumprir Estágio Inicial (EI). Ao final, a Administração Naval decidirá sobre a conveniência e a oportunidade da renovação do compromisso.
Desde que alcance os requisitos mínimos exigidos, o Soldado Fuzileiro Naval poderá vir a ser selecionado e indicado, do terceiro ao sexto ano de serviço, para realizar Curso de Especialização (C-Espc) e, se aprovado, promovido à graduação de Cabo, podendo, posteriormente, participar do processo seletivo ao Curso Especial de Habilitação para a promoção a Sargento (C-Esp-HabSG), antes de completar o nono ano de efetivo serviço
Marinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.